Cingapura anunciou um aumento significativo em sua meta de importação de eletricidade de baixo carbono, elevando a projeção de 4 gigawatts (GW) para 6 GW até 2035. A medida, revelada pela Autoridade do Mercado de Energia (EMA), reflete o compromisso do país em descarbonizar seu setor energético, atualmente responsável por cerca de 40% das emissões de carbono.
A decisão de aumentar as importações de energia limpa ocorre em resposta à crescente demanda por eletricidade, impulsionada por setores intensivos em energia, como manufatura avançada, economia digital e transporte. A EMA destacou que, com o aumento da demanda, é fundamental garantir um fornecimento energético adequado para o futuro.
Além das importações de eletricidade limpa, Cingapura está buscando propostas para a construção e operação de duas novas usinas de gás natural até o final desta década. Essas usinas, que utilizarão tecnologia de turbina a gás de ciclo combinado (CCGT) pronta para hidrogênio, visam atender ao aumento da demanda e estarão operacionais entre 2029 e 2030.
Projeções indicam que a demanda máxima de eletricidade em Cingapura deve crescer pelo menos 3,7% nos próximos seis anos, alcançando até 11,8 GW em 2030. O presidente-executivo da EMA, Ngiam Shih Chun, reforçou a importância de expandir a capacidade de geração para garantir o abastecimento de energia a residências, locais de trabalho e comunidades em um cenário de consumo crescente.
Ao diversificar suas fontes de energia e aumentar a capacidade de geração, Cingapura se posiciona para enfrentar os desafios futuros, mantendo o foco na sustentabilidade e na segurança energética.
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