A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deu luz verde para 19 novos projetos de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no Brasil, aprovando um total de 260 megawatts (MW) de capacidade instalada. Esta faz parte de um esforço contínuo para aumentar a geração de energia limpa através de fontes renováveis.
Esses projetos foram selecionados após a comprovação de que cumprem rigorosamente os estudos de inventário e os planos para aproveitamento eficiente do potencial hidráulico. Esse processo simplificado visa acelerar o licenciamento ambiental, facilitando a implementação de novas usinas.
A distribuição distribuída dos projetos é um reflexo do potencial hidrelétrico diversificado do país. No Paraná, sete projetos totalizam 94 MW, destacando-se nomes como Turmalina e Safira. Minas Gerais segue com cinco iniciativas que somam 52,9 MW. Projetos adicionais foram aprovados em Santa Catarina, Amazonas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, variando entre 9 e 31 MW cada.
Pequenas centrais hidrelétricas são definidas por terem uma capacidade entre 5 MW e 30 MW e uma área de reservatório menor que 13 km², enquadrando-se como uma alternativa menos invasiva para geração de energia. Atualmente, o Brasil possui 428 PCHs em operação, que representam 5,8 gigawatts (GW) à matriz energética nacional. Além destas, outras 31 centrais estão em construção e 60 aguardam início de obras, somando mais de 1,2 GW em potencial adicional.
A classificação da Aneel também inclui as unidades geradoras hidrelétricas (UGH), que possuem potência inferior a 5 MW. Essas instalações são parte crucial da estratégia nacional de diversificação de fontes energéticas e de promoção da sustentabilidade.
Esta expansão das PCHs reflete o compromisso do Brasil com o desenvolvimento sustentável e com o atendimento às crescentes demandas por energia limpa, contribuindo significativamente para os objetivos de redução de emissões de carbono.
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