No terceiro trimestre de 2024, a Petrobras (PBR) atingiu marcos significativos, consolidando-se como uma das líderes globais em petróleo e gás. A produção recorde de 3 bilhões de barris, com destaque para o rápido pico de produção em Sepetiba FBSO, marca uma vitória operacional. Além disso, a empresa atingiu uma taxa de utilização operacional de 95%, chegando a 97% em setembro, enquanto reduzia as emissões de gases de efeito estufa no parque de refino.
Resultados financeiros sólidos
A Petrobras reportou um EBITDA recorrente de US$ 11,6 bilhões e lucro líquido de US$ 5,9 bilhões, impulsionado pela geração de caixa de US$ 11,3 bilhões – um aumento de 24% em relação ao trimestre anterior. O fluxo de caixa livre alcançou US$ 6,9 bilhões, refletindo a sólida execução financeira.
A empresa também aprovou a distribuição de R$ 17,1 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio, com remuneração de R$ 1,32 por ação. A dívida financeira caiu para US$ 25,8 bilhões, o menor patamar desde 2008, evidenciando uma gestão financeira robusta.
Parcerias estratégicas e investimentos
Com investimentos de US$ 4,5 bilhões no trimestre, cerca de 30% acima do período anterior, a Petrobras fortaleceu sua posição em tecnologias de baixo carbono. A parceria com a Vale para testar diesel com 5% de conteúdo renovável é uma iniciativa notável, alinhada à estratégia de transição energética. A unidade de produção de gás natural no Rio de Janeiro, pronta para operação, deve expandir a oferta de gás natural no Brasil, alcançando 21 milhões de metros cúbicos diários até o final do ano.
Reconhecimento e impacto social
A Petrobras voltou ao ranking das 10 empresas mais desejadas para se trabalhar, destacando seu sucesso na atração e retenção de talentos. Além disso, a empresa pagou R$ 64,4 bilhões em impostos no trimestre, reafirmando seu papel na economia brasileira.
Desafios enfrentados no trimestre
Apesar dos avanços, a Petrobras teve que lidar com desafios operacionais e financeiros:
- Queda nos preços do petróleo Brent e margens reduzidas no diesel impactaram os resultados financeiros, mesmo com o aumento das vendas de derivados.
- Paradas programadas e não programadas, especialmente na Bacia de Santos, afetaram os níveis de produção.
- Descompasso entre avanços físicos e financeiros em projetos de CapEx, que a empresa está trabalhando para alinhar.
Outro desafio foi o atraso em projetos devido à dificuldade no arrendamento de navios FPSO. Para superar isso, a Petrobras está desenvolvendo novas estratégias de gestão de frota.
Perspectivas futuras
Com foco no aumento da produção e na sustentabilidade, a Petrobras está otimista em relação ao futuro. Os investimentos em exploração, incluindo o uso de dados sísmicos na Bacia de Pilatus, apontam para um potencial significativo.
Além disso, a empresa planeja ajustar sua estratégia de caixa excedente e otimizar investimentos em longo prazo. As decisões sobre dividendos extraordinários serão divulgadas após a aprovação do plano estratégico, prevista para 21 de novembro.
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