Em uma transformação marcante no mercado global de energia eólica, os fabricantes ocidentais estão perdendo espaço para seus rivais chineses, com especialistas inferiores que essa tendência pode ser irreversível. A mudança de equilíbrio foi evidenciada pelo recente início das operações da fábrica da Goldwind em Camaçari, Brasil, anteriormente pertencente à GE Renewable Energy, agora renomeada para GE Vernova.
Historicamente dominado pelas empresas ocidentais, o setor de energia eólica está testemunhando uma virada significativa à medida que fabricantes como a Goldwind expandem suas operações globalmente. Esta expansão não se limita a mercados emergentes como a Índia e o Brasil, mas estende-se a regiões estratégicas na Europa, onde a presença chinesa era até então moderada.
Os analistas apontam que, embora os fabricantes ocidentais tenham se recuperado para consolidar sua saúde financeira, as empresas chinesas têm aproveitado a oportunidade para avançar. Esta estratégia não só aumenta a competitividade das chinesas no mercado internacional, mas também ameaça a longevidade da influência ocidental no setor de energia renovável.
A presença crescente chinesa nos mercados internacionais pode eventualmente abrir portas para acordos significativos na Europa, região que tem sido um bastião para fabricantes como Siemens Gamesa e Vestas. A penetração das empresas chinesas nesses mercados sugere uma possível mudança de liderança que pode alterar o panorama competitivo da indústria de energia eólica global.
A situação atual destaca um ponto crítico, a necessidade dos fabricantes ocidentais de reavaliarem suas estratégias para competir em um ambiente cada vez mais globalizado e dominado por jogadores chineses inovadores e agressivos.
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