A transição energética é o movimento global para substituir combustíveis fósseis por fontes renováveis, com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater as mudanças climáticas. O termo, popularizado após a crise do petróleo de 1973, ganhou tração global com políticas públicas, acordos internacionais como o Acordo de Paris e avanços em tecnologias limpas.
Contudo, a promessa de uma mudança significativa na matriz energética mundial ainda não se materializou de forma efetiva. Apesar do crescimento na adoção de energia solar, eólica e outras renováveis, a demanda global por energia continua a crescer em ritmo mais acelerado do que a capacidade dessas fontes de suprir.
A história energética dos Estados Unidos exemplifica como as transições ocorrem de forma gradual e multifacetada. No século XIX, o carvão substituiu a madeira como principal fonte de energia. Posteriormente, o petróleo e o gás natural assumiram um papel de destaque, enquanto a energia nuclear começou a ganhar relevância a partir da década de 1960.
Atualmente, o consumo de carvão está em declínio, substituído em grande parte pelo gás natural e por fontes renováveis. No entanto, essa substituição está longe de configurar uma transição completa. Ainda dependemos fortemente de combustíveis fósseis para atender à crescente demanda de energia.
Um dos maiores desafios da transição energética é o fato de que, em nove dos últimos dez anos, a demanda global de energia cresceu mais rápido do que o avanço das energias renováveis. A única exceção foi em 2020, quando a pandemia de COVID-19 desacelerou drasticamente a economia mundial.
Essa realidade revela um problema estrutural: enquanto as energias renováveis crescem em capacidade, elas ainda não são suficientes para substituir totalmente os combustíveis fósseis. Isso leva a uma “expansão energética”, onde todas as fontes de energia — incluindo fósseis — continuam a crescer para atender à demanda.
A dependência contínua de combustíveis fósseis tem implicações profundas. Em primeiro lugar, as emissões de carbono continuam a aumentar, agravando os impactos das mudanças climáticas. Em segundo lugar, a volatilidade dos preços do petróleo e do gás natural pode causar instabilidade econômica, especialmente em países dependentes dessas commodities.
Além disso, políticas públicas que assumem uma transição energética mais avançada do que a realidade podem levar a crises de abastecimento e aumento nos custos de energia. Isso reforça a importância de um planejamento pragmático e bem informado.
Para que a transição energética seja efetiva, é necessário adotar uma abordagem equilibrada que combine ambição e pragmatismo. Aqui estão alguns pontos-chave para avançar:
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