
A cidade de Belo Horizonte está prestes a receber 188 novas unidades habitacionais como parte do programa Minha Casa, Minha Vida, com foco na Regional Nordeste da capital mineira. A assinatura do contrato entre a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e a Caixa Econômica Federal foi realizada nesta quarta-feira, selando o investimento de quase R$ 40 milhões na construção de moradias no bairro Dom Silvério. O valor total do projeto será dividido entre o Governo Federal e a Prefeitura, com R$ 32 milhões de aporte federal e aproximadamente R$ 6,5 milhões da PBH. Além disso, a Prefeitura se comprometeu a disponibilizar terrenos públicos para viabilizar a construção dessas moradias.
O investimento no bairro Dom Silvério faz parte de uma série de iniciativas que buscam aumentar o número de moradias populares na cidade. Até o momento, já foram assinados 12 contratos para a construção de casas em outros bairros da capital, incluindo Diamante, Itaipu, Manacás, Jatobá e Juliana. De acordo com Claudius Leite, diretor-presidente da Urbel, a Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte, o programa inclui 2813 unidades habitacionais já enquadradas na Caixa Econômica Federal na faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, destinada a famílias de menor renda.
A expectativa é que as obras para as 188 moradias no Dom Silvério comecem ainda neste semestre. Com o início da ordem de serviço, o prazo para entrega das primeiras unidades deve ser de 18 meses a 2 anos. Leite destaca que, no total, a cidade precisa firmar contratos para a construção de mais 8111 unidades habitacionais para atender à demanda de moradia popular em BH. Até o momento, sete das nove regionais de Belo Horizonte foram contempladas com esses contratos, restando apenas as regiões Noroeste e Centro-Sul.
Revitalização de imóveis no Centro:
Além da construção de novas unidades, a PBH também está focada em revitalizar imóveis antigos no centro da cidade. O diretor-presidente da Urbel comentou que a prefeitura está investindo na modalidade retrofit, que envolve a recuperação de prédios já existentes para habitação popular. O primeiro projeto de retrofit será realizado no prédio do antigo INSS na Caetés, que será reformado para abrigar famílias em situação de vulnerabilidade. Para facilitar o processo, a Prefeitura fornecerá bolsa-moradia às famílias que precisarão se mudar temporariamente para viabilizar as obras.
A PBH também está em negociação com o Governo Federal para receber prédios para retrofit em outras áreas centrais, como o prédio da engenharia na Avenida do Contorno, mas Leite observa que os preços de algumas dessas propriedades estão acima do valor destinado à habitação popular, o que dificulta a viabilidade do projeto.
Impacto e perspectivas:
O programa Minha Casa, Minha Vida em Belo Horizonte é uma das principais estratégias da cidade para combater o déficit habitacional e promover a inclusão social. Com a construção das novas moradias e a revitalização de imóveis antigos, a PBH espera oferecer melhores condições de vida para centenas de famílias e melhorar a infraestrutura das áreas mais carentes da cidade. A expectativa é que, ao longo dos próximos anos, mais projetos habitacionais sejam viabilizados, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento da capital mineira.
Quer saber tudo
o que está acontecendo?
Receba todas as notícias do Clique Petróleo no seu WhatsApp.
Entre em nosso grupo e fique bem informado.
Deixe o Seu Comentário