Óleo e Gás

Brasil amplia importação de gás com novo acordo com a Argentina

Durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, Brasil e Argentina consolidaram um acordo crucial para a importação de gás natural, visando o fornecimento contínuo a partir do próximo ano. O entendimento ocorre em um momento em que o Brasil, atual presidente do G20, busca diversificar suas fontes de energia e reduzir custos internos de produção.

O acordo assinado prevê a importação de até 3 milhões de metros cúbicos diários de gás natural do campo de Vaca Muerta, na Argentina, já a partir deste ano. Segundo o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o plano é não apenas aumentar a oferta de gás através da importação, mas também fomentar a produção local e a reinjeção do insumo nos campos de petróleo brasileiros.

Além disso, está em discussão a ampliação dessa importação para até 30 milhões de metros cúbicos por dia até 2030, mediante a construção de um gasoduto de transporte, cuja viabilidade econômica seria assegurada pelo Brasil, dada a sua alta demanda, principalmente para a produção de nitrogenados. “A viabilidade do gasoduto de transporte é crucial, pois somos nós quem fazemos a compra, e temos uma grande demanda”, explicou Silveira durante uma entrevista no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Em paralelo, a Petrobras, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, anunciou seu novo plano de negócios para o período de 2025 a 2029, com um investimento previsto de 111 bilhões de dólares, um aumento de 9% em relação ao plano anterior. Mais de 70 bilhões de dólares serão destinados à área de exploração e produção, com os detalhes do plano sendo apresentados na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) nesta sexta-feira.

Este acordo marca um passo significativo na relação bilateral entre Brasil e Argentina, reforçando não apenas os laços econômicos, mas também o compromisso com a segurança energética e o desenvolvimento sustentável de ambas as nações.

 

Thailane Oliveira

Thailane Oliveira é engenheira ambiental e especialista em energia renovável, com mais de 12 anos de atuação no mercado. Com uma sólida formação acadêmica na Universidade de São Paulo (USP), Thailane tem se dedicado a estudar e promover o uso de fontes de energia sustentável, como solar e eólica.

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