O Brasil revelou nesta sexta-feira, 9 de novembro, um novo compromisso climático, estabelecendo uma meta de redução entre 59% e 67% suas emissões de gases efeito de estufa até 2035 , em comparação com os níveis de 2005. O anúncio foi feito no contexto da preparação para a COP29, cúpula global do clima das Nações Unidas, que ocorrerá no Azerbaijão em dezembro. A proposta visa alinhar o país aos objetivos do Acordo de Paris, que busca limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C até o final do século.
De acordo com o governo brasileiro, o compromisso reforça o compromisso do Brasil em atingir a neutralidade climática até 2050. Esta meta é vista como um passo importante para contribuir no esforço global contra o aquecimento global, especialmente considerando que o Brasil é um dos maiores emissores de CO2 do mundo.
A meta anunciada pelo governo brasileiro revisa a promessa anterior de reduzir as emissões em 53% até 2030, agora ampliada para um intervalo de 59% a 67% até 2035. O país busca, dessa forma, acelerar seus esforços na luta contra as mudanças climáticas , um ponto sensível dado ao papel do Brasil como um dos maiores emissores de gases de efeito estufa, especialmente devido ao desmatamento na Amazônia.
O anúncio também acontece em um momento crítico, à medida que a ONU reforça a urgência de uma ação climática mais robusta por parte dos países, com um prazo até fevereiro de 2025 para novas promessas climáticas. Segundo o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, é necessário um aumento significativo dos esforços para garantir que a meta do Acordo de Paris, de limitar o aquecimento global a 1,5°C, seja cumprida.
Apesar de tom otimista do governo, o compromisso recebeu críticas. O Observatório do Clima, um grupo influente de ativismo ambiental no Brasil, é atualmente bastante insuficiente. A organização defende que as metas do país devem ser mais ambiciosas para que o Brasil cumpra suas obrigações no combate às mudanças climáticas e esteja alinhado com a meta global de 1,5°C. Uma análise completa do compromisso climático brasileiro só será possível quando o governo fornecer a documentação formal do compromisso, conhecida como Contribuição Nacionalmente Determinada (CND).
O governo brasileiro espera que o novo compromisso ajude a fortalecer a posição do país na COP29, que será um marco crucial para as negociações globais sobre o clima. A expectativa é que os detalhes do compromisso sejam considerados mais profundamente durante a cúpula, com os líderes mundiais se comprometendo a ações mais concretas e efetivas.
Com a COP29 se aproximando, o Brasil tenta fortalecer seu papel na luta contra as mudanças climáticas, propondo uma meta mais ambiciosa de redução de emissões até 2035. A decisão de acelerar os esforços climáticos para alcançar a neutralidade até 2050 é vista como um sinal de O compromisso, mas a crítica de grupos ambientais sublinha que ainda há um longo caminho a percorrer para que o país realmente cumpra com as promessas globais de proteção ao clima.
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