Aclara Resources, uma mineradora com ações negociadas na bolsa de valores de Toronto e escritórios no Chile e no Brasil, anunciou planos ambiciosos para adiantar o início das operações de um depósito de terras raras em Goiás, Brasil. A iniciativa, denominada Projeto Carina, visa começar a produção já em 2027, dois anos antes do previsto, segunda informações divulgadas pela empresa.
O depósito pretende produzir anualmente 191 cargas de disprósio e térbio, elementos considerados cruciais para a fabricação de caminhões elétricos. Se atingirmos os objetivos, o Brasil contribuirá com cerca de 13% do volume produzido pela China em 2023 desses componentes, de acordo com declarações de Ramon Barua, CEO da Aclara.
Barua destacou o progresso acelerado do projeto no Brasil, inicialmente programado para 2029. “Estamos avançando mais rápido do que o planejado. Já firmamos acordo com os governos estaduais e locais para agilizar o processo de licenciamento”, afirmou ele em entrevista.
A mineradora também planeja submeter o relatório de impacto ambiental no início do próximo ano. “Esperamos que o processo de aprovação seja extremamente rápido”, acrescentou Barua. Caso as autorizações sejam concedidas até um ano e meio, a produção poderá ser iniciada entre 2027 e 2028.
Além do projeto no Brasil, a Aclara busca aprovações para um depósito menor no Chile, chamado Penco, seguindo um cronograma semelhante de um ano e meio para o processo ecológico.
O Brasil, detentor da terceira maior reserva de terras raras do mundo, tem atraído diversos projetos no estágio inicial, especialmente com o aumento do interesse das economias ocidentais em diversificar as cadeias de suprimentos e reduzir a dependência dos recursos chineses.
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