Apesar do avanço significativo das fontes de energia renovável, a China registra um aumento na produção de energia a carvão, com novas usinas em construção para atender à crescente demanda elétrica. Os dados de agosto revelam que, embora as renováveis estejam em ascensão, a base energética chinesa ainda se sustenta predominantemente no carvão.
Em agosto, a geração de energia térmica, majoritariamente derivada do carvão, cresceu 3,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 614,9 bilhões de quilowatts-hora (kWh). Este aumento, embora significativo, ficou atrás do crescimento total da produção elétrica, que foi de 5,8%, somando 907,4 bilhões de kWh.
A energia hidrelétrica e solar também apresentou crescimento robusto, com a hidrelétrica aumentando 10,7% e a solar 21,7%, indicativos de um esforço contínuo para diversificar as fontes energéticas. Contudo, a capacidade instalada de energia solar na China cresceu 28% nos primeiros sete meses do ano, alcançando 124 gigawatts, enquanto a capacidade eólica teve um aumento de 6%.
Mesmo com a desativação de usinas a carvão mais antigas, a China continua a expansão de suas instalações de carvão, com 173,5 GW de capacidade atualmente em construção, o que representa cerca de 76% do total global.
A produção de carvão também aumentou 2,8% em agosto, chegando a 396,55 milhões de toneladas métricas. Esse aumento se alinha à necessidade de suprir a demanda por eletricidade impulsionada pelas altas temperaturas de verão. O aumento da demanda industrial, como na produção de cimento e carvão para produtos químicos, também contribui para essa tendência.
Além disso, a estabilidade dos preços domésticos do carvão, que recentemente fecharam a 855 yuans (aproximadamente US$ 120,60) por tonelada, mantém a competitividade das importações marítimas de carvão, que registraram uma alta nos últimos três meses.
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