ara os jovens profissionais e estudantes que sonham em construir uma carreira sólida no setor offshore, o mercado oferece opções promissoras, tanto para quem almeja altos salários quanto para quem busca satisfação e impacto no trabalho. A escolha pela vida marítima e pela área de petróleo não é fácil, mas profissões como as da marinha mercante, biologia marinha e engenharia de petróleo têm atraído talentos devido aos seus atrativos profissionais, principalmente em um momento em que a demanda por conservação ambiental e energia cresce no Brasil.
A carreira de oficial da marinha mercante é uma das portas de entrada para o setor marítimo e offshore. Profissionais formados na Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante têm uma vasta gama de oportunidades, podendo atuar tanto em embarcações quanto em cargos industriais em terra. Oficiais de máquinas, por exemplo, podem escolher entre trabalhar a bordo ou em funções industriais, enquanto oficiais de náutica têm opções na área de documentação e gestão.
Para aqueles que buscam estabilidade e boa remuneração, o mercado offshore é atrativo, com salários de entrada que ultrapassam os 10 salários mínimos em certas empresas. Os comandantes, especialmente, desfrutam de uma remuneração elevada, reflexo da grande responsabilidade de comandar embarcações e equipes.
Com o foco crescente em conservação ambiental, profissões como as de biólogos e oceanógrafos têm encontrado seu espaço no setor offshore. Esses profissionais monitoram a fauna e flora marinhas e participam de inspeções ambientais, essenciais para o desenvolvimento sustentável da indústria. Eles não só trabalham em embarcações, acompanhando a vida marinha, mas também realizam atividades de conscientização ambiental em terra, onde promovem programas como o PEAT (Programa de Educação Ambiental para Trabalhadores).
A satisfação pessoal é um ponto alto para os biólogos e oceanógrafos, que encontram significado ao proteger o meio ambiente e estudar ecossistemas marinhos ricos e diversificados. A demanda por esses profissionais deve crescer ainda mais, com investimentos no setor energético e ambiental.
Na engenharia de petróleo, a rotina exige uma gama de conhecimentos que vai desde geologia e produção até química e gestão de pessoas. Engenheiros de petróleo precisam lidar com equipes e tomar decisões críticas, o que exige um perfil de liderança.
Historicamente, os salários para engenheiros de petróleo têm sido altos, com empresas oferecendo remunerações competitivas e adicionais significativos para aqueles que trabalham em plataformas ou sondas offshore. Na Petrobras, por exemplo, um engenheiro de petróleo pode começar com um salário inicial de R$ 12 mil, que dobra para cerca de R$ 24 mil devido aos adicionais para trabalho a bordo. Essa compensação faz da carreira uma escolha atraente para profissionais qualificados.
O mercado offshore no Brasil está em expansão, com um número crescente de plataformas e empresas internacionais investindo no país. Para lidar com esse crescimento, agências e empresas do setor, como a Transpetro e a Agência Nacional do Petróleo (ANP), devem abrir concursos para atender à necessidade de novos profissionais.
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