A SBM Offshore, fornecedora líder em infraestrutura oceânica, está na reta final para lançar três novas embarcações flutuantes de produção, armazenamento e descarga (FPSOs) até 2025. As unidades operarão no Brasil e na Guiana, marcando um avanço estratégico em águas profundas.
Dois FPSOs, o Almirante Tamandaré e o Alexandre de Gusmão, serão implantados em campos offshore brasileiros, enquanto o One Guyana atenderá ao projeto Yellowtail no bloco Stabroek, na Guiana, operado pela ExxonMobil. As operações consolidam a posição da SBM Offshore como líder no setor, beneficiando-se de seu programa de construção acelerada, o Fast4Ward.
Após deixar um estaleiro chinês em outubro de 2024, o FPSO Almirante Tamandaré foi entregue para instalação no campo de Búzios, operado pela Petrobras. Com capacidade para produzir até 225 mil barris de petróleo por dia (bpd) e processar 12 milhões de metros cúbicos de gás, a unidade será a maior em operação no Brasil. Além disso, o FPSO incorpora tecnologias de descarbonização, como sistemas de flare fechado e captura de CO2, reforçando os esforços para reduzir emissões.
A expectativa é que o primeiro óleo seja extraído no início de 2025, fortalecendo a produção no campo de Búzios, que alcançou a marca de 1 bilhão de barris acumulados em 2024.
O FPSO Alexandre de Gusmão já finalizou sua fase de integração e segue para comissionamento. Com um contrato de arrendamento de 22,5 anos com a Petrobras, a unidade será implantada no campo de Mero, na Bacia de Santos. Este será o quarto sistema definitivo na região, operada por um consórcio liderado pela Petrobras em parceria com empresas como Shell Brasil e TotalEnergies.
Na Guiana, a SBM Offshore avança com a construção do FPSO One Guyana, que apoiará o desenvolvimento do projeto Yellowtail. Previsto para entrar em operação no segundo semestre de 2025, o FPSO terá capacidade de produção de 250 mil bpd e armazenamento de dois milhões de barris. Este será o quarto FPSO em operação no bloco, onde ExxonMobil lidera com 45% de participação.
O bloco Stabroek, com 6,6 milhões de acres, é explorado em parceria com Hess Guyana Exploration (30%) e CNOOC Petroleum Guyana (25%).
A ExxonMobil confirmou sua intenção de adquirir o FPSO Liza Destiny, atualmente em operação no bloco Stabroek. Esta é a segunda compra da empresa no período, após a aquisição do FPSO Prosperity por US$ 1,26 bilhão. A medida reflete a estratégia da ExxonMobil de consolidar sua posição no campo guianense.
A SBM Offshore registrou receita direcional de US$ 2,84 bilhões no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 26% em relação ao mesmo período de 2023. A projeção de receita para o ano ultrapassa US$ 6 bilhões, impulsionada pela crescente demanda por FPSOs e pelo avanço do programa Fast4Ward.
Øivind Tangen, CEO da SBM Offshore, destacou o progresso dos projetos: “Nosso portfólio segue conforme o planejado, com três unidades previstas para atingir o primeiro óleo em 2025. Nosso compromisso com eficiência e inovação continua a guiar nossas operações.”
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