A Enel, gigante italiana do setor energético, anunciou uma postura cautelosa em relação à construção de uma fábrica de painéis solares nos Estados Unidos, destacando que o projeto em Oklahoma avançará apenas se um investidor americano assumir a maior parte do financiamento. A estratégia foi revelada pelo CEO Flavio Cattaneo, durante a apresentação do plano estratégico do grupo para 2024-2027.
“Se um investidor americano não acredita nesse projeto, por que eu deveria investir nele?”, questionou Cattaneo, enfatizando a necessidade de parceria para o empreendimento. O projeto, idealizado pelo ex-CEO Francesco Starace, poderia se beneficiar dos incentivos fiscais previstos na Lei de Redução da Inflação dos EUA, mas a falta de um parceiro estratégico e o cenário político incerto com a eleição de Donald Trump geram dúvidas sobre as opções da iniciativa.
Apesar das incertezas nos EUA, a Enel reafirmou seu compromisso com os mercados centrais, como Brasil e Chile, destinando parte significativa dos €43 bilhões previstos em investimentos até 2027 para essas regiões. No Brasil, a empresa está focada na atualização da concessão de distribuição de energia em São Paulo, onde falhas não fornecidas após eventos climáticos severos em outubro geraram críticas políticas.
“Os eventos climáticos são mais frequentes e intensos, o que demandam investimentos urgentes nas redes. Estamos prontos para agir rapidamente e garantir a renovação da concessão”, declarou Cattaneo.
No Chile, a Enel busca soluções para continuar operando sua rede de distribuição após tempestades em agosto que afetarão significativamente a infraestrutura elétrica. A empresa está aberta a negociações com o governo chileno para renovar sua operação no país.
A Enel também concentra esforços na Europa, que receberá 75% dos investimentos direcionados. Na Itália, o grupo avalia propostas de empresas interessadas em serviços de conexão elétrica para data centers. Segundo o CEO, uma nova companhia será criada para atender essa demanda, com valor estimado em €1 bilhão, incluindo dívidas.
Além disso, o grupo reafirmou sua estratégia de descarbonização e modernização tecnológica, alinhada às políticas europeias de combate às mudanças climáticas.
Estados Unidos, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha e Itália são considerados mercados-chave para a Enel. A empresa busca equilíbrio entre crescimento sustentável e gestão de riscos, especialmente diante dos desafios climáticos e regulatórios.
A cautela em projetos nos EUA reflete a estratégia da Enel de priorizar investimentos que garantem retorno sólido e impacto positivo em suas operações principais, enquanto permanecem abertas as parcerias que viabilizam iniciativas de energia renovável globalmente.
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