
O programa Minha Casa Minha Vida está prestes a superar a meta inicial estabelecida pelo governo federal. A expectativa é que a previsão de 2 milhões de unidades habitacionais contratadas em quatro anos seja atingida entre janeiro e fevereiro de 2025. Com isso, o governo projeta que até o final de 2026 esse número ultrapasse 2,5 milhões de novas contratações, conforme declaração do ministro da Cidadania, Jader Filho, em entrevista à CNN Brasil.
“Nossa projeção é que atingiremos a meta de 2 milhões de unidades habitacionais entre janeiro e fevereiro do ano que vem. O ritmo das contratações em 2025 determinará o avanço, mas acreditamos que até 2026 chegaremos a 2,5 milhões”, afirmou o ministro.
A declaração foi dada após uma reunião entre o presidente Lula e representantes do setor imobiliário, na última terça-feira (30), em Brasília. O encontro teve como objetivo discutir medidas para facilitar o acesso de famílias de baixa e média renda à casa própria.
Revisão do saque-aniversário do FGTS
Uma das principais propostas discutidas durante a reunião foi a necessidade de revisão do saque-aniversário do FGTS. Segundo Jader Filho, a forma como esse recurso tem sido utilizado compromete a capacidade de financiamento do Minha Casa Minha Vida e de outros programas habitacionais.
“Precisamos revisar essa modalidade. Atualmente, os trabalhadores fazem o saque e, muitas vezes, utilizam o dinheiro para finalidades que não condizem com a proposta do FGTS, como apostas online. Isso compromete os recursos para habitação. Há resistência no Congresso Nacional, mas é necessário encontrar um meio-termo para garantir que os saques sejam feitos de maneira ordenada”, destacou o ministro.
O fim do saque-aniversário vem sendo debatido pelo governo como uma forma de fortalecer o financiamento habitacional e aumentar a segurança financeira dos trabalhadores que dependem do FGTS.
Expansão do programa e expectativas do setor
Desde sua recriação em 2023, o Minha Casa Minha Vida tem passado por diversas reformulações para ampliar seu impacto social e econômico. O governo vem buscando formas de acelerar as contratações, reduzindo a burocracia e ampliando o acesso ao crédito para famílias de baixa renda.
Para o setor da construção civil, a ampliação do programa representa novas oportunidades de investimento e a geração de milhares de empregos diretos e indiretos. Empresários do setor sugeriram ao governo ajustes na concessão de crédito imobiliário, visando facilitar ainda mais o acesso à moradia popular.
Com a projeção de 2,5 milhões de contratações até o final do governo Lula, o programa se consolida como um dos principais motores do setor habitacional no Brasil, promovendo inclusão social e crescimento econômico.
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