A chamada “Tributação do Sol” refere-se às mudanças nas regras de cobrança de energia solar determinadas pela Lei 14.300 , que entrou em vigor em 2023. Com a nova regulamentação, os usuários de sistemas fotovoltaicos passam a pagar uma percentagem sobre determinados componentes tarifários ao injetarem energia na rede elétrica. Essa mudança busca equilibrar os custos operacionais entre os consumidores que utilizam energia solar e o fornecimento de energia elétrica.
Em 2024, o valor da tarifa começa a ser escalonado, com previsão de alterações até 2029. Entre os principais componentes tarifários está a Fio B , que representa a utilização da infraestrutura da rede elétrica. A cobrança, no entanto, é feita apenas sobre a energia compensada, não sobre a energia injetada.
A fórmula para entender o impacto do Fio B na conta de energia solar pode ser exemplificada com um caso prático. Imagine um pequeno comércio com um sistema solar fotovoltaico que gerou os seguintes números em abril de 2024:
Com base nesses dados, calcule o seguinte:
Como em 2024 a alíquota aplicada à Fio B é de 30%, o custo adicional por kWh será de R$ 0,084. Multiplicando pelos 2.000 kWh compensados, o valor da cobrança da Fio B será de R$ 160,00.
Antes da Lei 14.300, a compensação era feita na proporção 1:1, ou seja, cada kWh injetado na rede eliminava o custo de 1 kWh consumido. Agora, há uma desvalorização do kWh injetado, que no exemplo acima passou de R$ 1,00 para R$ 0,92. Apesar de parecer uma pequena perda, o impacto pode ser significativo para sistemas maiores ou ao longo dos anos.
A cobrança, no entanto, não compromete a economia geral oferecida pela energia solar, que continua a ser uma solução sustentável e financeiramente viável.
Até 2029, a alíquota aplicada sobre o Fio B será aumentada gradualmente, e novas regras deverão ser determinadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Para usuários e profissionais do setor solar, é essencial compreender essas mudanças e calcular os impactos de forma clara, especialmente para informar clientes e investimentos específicos no setor.
Para facilitar o processo, ferramentas como software de design e CRMs específicos para o setor solar podem ser fundamentais. Além disso, eventos e treinamentos gratuitos para profissionais do mercado ajudam a compreender melhor as novas regras e as melhores práticas para continuar promovendo a energia solar no Brasil.
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