Na semana passada, o mercado de petróleo viu uma onda de pessimismo sem precedentes, as posições vendidas no petróleo Brent superaram as compradas pela primeira vez. Essa mudança reflete a crescente preocupação com a demanda global, especialmente em países como a China, que é um dos maiores consumidores de petróleo do mundo.
De acordo com o analista Rory Johnston, essa pressão histórica de vendas especulativas ocorreu em uma queda abrupta de mais de US$ 10 por barril nos preços do petróleo bruto entre o final de agosto e o início da semana passada. Os contratos futuros do petróleo Brent foram fechados abaixo de US$ 70 o barril, uma marca que não foi alcançada desde dezembro de 2021, caindo de um pico superior a US$ 90 em abril.
Além disso, o mercado do diesel também reflete o pessimismo dos investidores, com os preços se aproximando dos níveis mais baixos em três anos. Os fundos de hedge intensificaram suas apostas contra o diesel, aumentando as posições curtas em mais de 12.000 contratos. Os futuros do diesel de baixo teor de enxofre nos EUA caíram para US$ 2,04 o galão, impactados pela desaceleração da atividade econômica e pelo crescimento do uso de combustíveis alternativos.
Embora o sentimento de baixa sugira predominantemente uma tendência negativa, alguns especialistas podem apontar que esses padrões de posicionamento extremo indicam uma possível reversão. Historicamente, quando muitos investidores se alinham em uma única direção, pode ocorrer uma mudança abrupta de tendência. A TACenergy, distribuidora de combustível dos EUA, informou que, com o elevado número de apostas curtas, um eventual aumento na demanda pode provocar picos rápidos nos preços.
Assim, enquanto o pessimismo continua a dominar o mercado, os investidores devem estar atentos às possíveis reviravoltas e à volatilidade que podem surgir à medida que as dinâmicas do mercado mudam.
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