Os preços do petróleo mostraram uma recuperação modesta após o Federal Reserve dos Estados Unidos ter realizado um corte substancial nas taxas de juros. Na quinta-feira, o preço do Brent para novembro registrou alta de 0,9%, alcançando US$ 74,31 o barril, enquanto o WTI para outubro subiu 0,8%, chegando a US$ 71,49 o barril. Este movimento ocorre em um contexto onde o Brent se mantém próximos aos níveis menores do ano, abaixo de US$ 75, influenciado pela previsão de uma demanda global enfraquecida.
A decisão do Fed, anunciada na quarta-feira, de reduzir os juros em 0,5 ponto percentual, é uma tradição vista como um estímulo à atividade econômica e, por consequência, à demanda por energia. Entretanto, a medida também reflete preocupações com um possível enfraquecimento do mercado de trabalho americano, o que poderia desacelerar a economia do país.
Apesar do corte indicar desafios econômicos significativos à frente, o mercado reagiu com cautela. Eles apontaram a elevação na projeção das taxas de prazo médio do Fed como um fator de insatisfação para os investidores mais pessimistas.
Entretanto, o Banco da Inglaterra optou por manter as suas taxas de juros lucrativas em 5,0%. Por outro lado, a desaceleração da economia chinesa continua a exercer pressão sobre os preços do petróleo. A produção das refinarias na China caiu pelo quinto mês consecutivo em agosto, segundo dados do bureau de estatísticas, e outros indicadores econômicos, como o crescimento da produção industrial e as vendas no varejo, também mostraram enfraquecimento.
Além das questões econômicas, os mercados estão atentos ao desenvolvimento no Oriente Médio. Incidentes envolvendo o grupo Hezbollah e supostas ações da agência de espionagem israelense Mossad trouxeram benefícios adicionais, que podem influenciar os mercados de petróleo.
Analistas do Citibank preveem um déficit sazonal no mercado de petróleo de aproximadamente 0,4 milhão de barris por dia no próximo trimestre, o que poderia sustentar os preços do Brent na faixa de US$ 70 a US$ 75 o barril. Contudo, eles anteciparam uma queda potencial nos preços para 2025, com o Brent possivelmente alcançando US$ 60 por barril em vários cenários.
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