Nova unidade FPSO Atlanta prepara-se para elevar produção de petróleo no Brasil

A Brava Energia, gigante brasileira do setor de petróleo e gás originada da fusão entre a 3R Petroleum e a Enauta, anunciou a desativação da unidade FPSO Petrojarl e o início do processo de descomissionamento, simultaneamente preparando o cenário para o FPSO Atlanta assumir as operações em um proeminente campo offshore no Brasil.

Em outubro deste ano, a empresa já havia desconectado o quarto poço do FPSO Petrojarl, o que acarretou uma redução média na produção. Com o encerramento das atividades desta unidade no final do mês, o quinto poço também foi fechado, dando início ao processo de descomissionamento da estrutura.

A nova unidade, FPSO Atlanta, que foi fretada junto à Yinson Production da Malásia, promete uma capacidade substancialmente maior. Este novo FPSO é capaz de processar até 50.000 barris de petróleo por dia e armazenar 1,6 milhão de barris, além de tratar 140.000 barris de água por dia, marcando um avanço significativo em termos de eficiência e capacidade de produção.

A autorização para operar o FPSO Atlanta foi concedida pelas autoridades brasileiras em setembro de 2024. A Brava Energia está atualmente empenhada em atender todas as exigências regulatórias impostas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que incluem uma inspeção programada do sistema de medição da nova unidade para a última semana de novembro de 2024.

A transição para o FPSO Atlanta não só representa um upgrade em tecnologia e capacidade de produção, mas também reforça a estratégia da Brava Energia de investir em recursos mais eficientes e sustentáveis. A empresa também anunciou recentemente a venda de 20% de sua participação na concessão BS-4, que abrange os campos de Atlanta e Oliva, para as afiliadas da Westlawn Americas Offshore (WAO), demonstrando um movimento estratégico no mercado.

A expectativa é que a nova unidade comece a operar plenamente até o final de novembro, após a conclusão da submissão das últimas condicionantes exigidas pela ANP.

Este avanço na infraestrutura de produção offshore no Brasil ilustra o dinamismo do setor e a contínua busca por inovação e eficiência por parte das empresas líderes na indústria de petróleo e gás.