A Petrobras revelou um plano ambicioso de investimento de R$ 130 bilhões (cerca de US$ 22 bilhões) na Bacia de Campos, com o objetivo de revitalizar sua produção de petróleo até 2028. A iniciativa é parte da estratégia da estatal para equilibrar inovação tecnológica e sustentabilidade enquanto enfrenta a redução na produtividade de campos maduros.
A Bacia de Campos, localizada na costa norte do Rio de Janeiro, tem sido uma área de destaque para a indústria petrolífera brasileira desde os anos 1980. Contudo, a produção da região caiu de seu pico histórico de 1,65 milhão de barris por dia em 2009 para 600 mil barris atualmente. Com os novos investimentos, a Petrobras espera estabilizar a produção na marca de 600 mil barris diários ao longo dos próximos quatro anos.
Entre as ações previstas estão a perfuração de aproximadamente 100 novos poços e a instalação de quatro plataformas modernas de produção nos campos de Jubarte, Albacora, Barracuda-Caratinga e Raias Manta e Pintada. Essas medidas buscam modernizar a infraestrutura e otimizar a extração em campos envelhecidos.
Além de recuperar o potencial de extração da Bacia de Campos, a Petrobras visa reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa. A empresa projeta uma redução de 55% nas emissões em relação aos níveis de pico registrados pelas unidades mais antigas da região. Tecnologias avançadas, como sistemas de captura e armazenamento de carbono, estão sendo consideradas, além de iniciativas de geração de energia renovável offshore.
“Esse investimento reafirma o compromisso da Petrobras com a transição energética e a redução de impacto ambiental, sem comprometer a segurança energética do Brasil”, afirmou Jean Paul Prates, presidente da estatal.
Embora a Bacia de Campos ainda represente 16% da produção nacional de petróleo, a Bacia de Santos, onde estão as reservas do pré-sal, domina o cenário, com 81% da produção total. No entanto, a Petrobras acredita que a revitalização da Bacia de Campos será crucial para manter um portfólio diversificado e robusto.
Paralelamente, a estatal aguarda aprovação ambiental para explorar a Margem Equatorial, região que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá e é vista como uma potencial nova fronteira energética. Com reservas estimadas em 10 bilhões de barris, o projeto enfrenta resistência devido a preocupações ambientais, o que tem atrasado o processo de licenciamento.
A revitalização da Bacia de Campos reforça o papel estratégico da Petrobras no setor de energia brasileiro, ao mesmo tempo que destaca os desafios de equilibrar o aumento da produção com a sustentabilidade. Especialistas acompanham de perto o andamento do projeto, que pode influenciar diretamente o posicionamento do Brasil no mercado global de energia.
Com essa iniciativa, a Petrobras busca reafirmar sua relevância no setor, enquanto pavimenta o caminho para um futuro mais sustentável e inovador.
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