A Petrobras, a estatal brasileira de energia, divulgou um aumento de 22% em seu lucro líquido no terceiro trimestre de 2024, alcançando aproximadamente US$ 5,7 bilhões. Impulsionada por esse desempenho positivo, a empresa anunciou a distribuição de dividendos no valor total de US$ 3 bilhões aos seus acionistas.
Apesar do forte lucro, a Petrobras registrou uma queda de 3,8% no lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (EBITDA), resultado que, no entanto, ficou alinhado com as expectativas dos analistas de mercado. Por outro lado, a receita líquida de vendas apresentou crescimento de 3,8%, reforçando a posição da companhia no setor.
Aumentos em investimentos e ajustes no plano de gastos
A estatal também informou um aumento expressivo de 31% nos investimentos durante o terceiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando US$ 4,5 bilhões. Grande parte desse montante foi destinada à exploração e produção de petróleo e gás, conforme relatado pela Reuters.
Para o ano de 2024, a Petrobras planejou inicialmente investir entre US$ 13,5 bilhões e US$ 14,5 bilhões, uma redução em relação ao plano anterior de US$ 18,5 bilhões. Até o momento, a empresa já desembolsou US$ 10,9 bilhões em investimentos.
Revisão dos planos para 2025 e projeções futuras
Para 2025, a Petrobras também revisou para baixo seus gastos planejados, passando de uma previsão de US$ 21 bilhões para US$ 17 bilhões. Segundo a empresa, esse ajuste reflete um valor mais realista que está em conformidade com seus recursos e prioridades.
No entanto, os planos de gastos de médio prazo foram revisados para cima. No início de 2024, a Petrobras projetava investir cerca de US$ 102 bilhões entre 2024 e 2028, mas o valor foi ajustado para aproximadamente US$ 107 bilhões no final do ano. Fontes indicaram à Reuters que novos ajustes poderão elevar esse total para perto de US$ 110 bilhões.
A maior parte desses investimentos será direcionada ao principal negócio da empresa: a produção de petróleo e gás. A decisão busca mitigar o esgotamento natural dos campos maduros, um desafio que, segundo Mgda Chambriard, a nova presidente-executiva, é uma prioridade estratégica.
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