O mercado global de petróleo enfrenta mais uma semana de perdas, pressionado pela força do dólar e preocupações crescentes com o excesso de oferta projetado para 2025. O Brent, referência mundial, recuou para cerca de US$ 72 por barril, registrando uma queda superior a 2% na semana, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) ficou em torno de US$ 68.
Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), a produção global deve superar a demanda no próximo ano, especialmente com o crescimento desacelerado da economia chinesa e a retomada de produção pela OPEP+. A organização projeta um superávit ainda mais acentuado caso os cortes voluntários de produção sejam revertidos.
A valorização do dólar é outro fator significativo que vem pressionando o mercado. A moeda norte-americana atingiu o maior nível em dois anos, registrando sete semanas consecutivas de alta. Com isso, commodities como o petróleo tornam-se mais caras para compradores que utilizam outras moedas, reduzindo a competitividade no mercado global.
No cenário macroeconômico, os Estados Unidos também registraram um aumento de 2,1 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto na última semana, superando expectativas do setor. Por outro lado, os estoques de gasolina sofreram uma queda significativa de 4,4 milhões de barris, atingindo o menor patamar em uma década para esta época do ano.
Embora Pequim tenha implementado novas medidas de estímulo econômico, os impactos sobre a demanda por petróleo ainda são limitados. Dados divulgados nesta sexta-feira apontam que o consumo aparente de petróleo na China caiu em outubro em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, indicadores como a produção industrial chinesa ficaram abaixo das expectativas.
“Embora haja alguns sinais positivos nos dados econômicos mais amplos, ainda não estamos fora de perigo”, destacou Warren Patterson, chefe de estratégia de commodities do ING Groep NV. Ele observou que a atividade de refinarias e a demanda implícita permanecem fracas, mesmo com estímulos econômicos em curso.
Desde outubro, o petróleo vem alternando entre altas e baixas semanais, refletindo incertezas econômicas e tensões no Oriente Médio. A possibilidade de novos confrontos envolvendo Israel e o Irã continua a preocupar os mercados, elevando a volatilidade. No entanto, o impacto dessas tensões tem sido suprimido pelas previsões de excesso de oferta para o próximo ano.
Analistas apontam que a dinâmica do mercado nas próximas semanas dependerá de como a OPEP+ gerenciará sua produção e das tendências do dólar no cenário global. Enquanto isso, os investidores seguem atentos à divulgação de novos dados econômicos e às possíveis mudanças nas políticas monetárias das principais economias.
Com as atuais condições de mercado, a pressão sobre o preço do petróleo deve persistir, colocando foco em ajustes estratégicos por parte dos grandes produtores globais.
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