Os preços do petróleo registraram quedas significativas nesta semana, refletindo o impacto do apoio declarado do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, à ampliação das perfurações de petróleo no país. A volatilidade no mercado preocupa investidores, que temem um possível excesso de oferta no futuro próximo.
Na terça-feira, o petróleo bruto dos EUA era negociado a US$ 68,4 por barril, após uma queda de 4,83% ao longo da semana. O Brent, principal referência internacional, também apresentou declínio, caindo 4,32% e sendo cotado a US$ 72,2 por barril. Ambos mostraram leve recuperação no fim da sessão, mas as incertezas permanecem.
As promessas de Trump incluem a facilitação de concessões para perfuração, o incentivo à construção de infraestrutura energética e a ampliação das exportações de gás natural liquefeito (GNL). Sua administração também planeja aumentar as perfurações em terras federais, revertendo políticas mais restritivas do governo Biden, como o aumento dos pagamentos de royalties e a redução de novos arrendamentos de terras para exploração.
Empresas do setor energético receberam positivamente essas promessas, mas analistas alertam que a flexibilização das regras pode resultar em uma superprodução de petróleo, pressionando ainda mais os preços no curto prazo.
Trump também afirmou que reduzirá as contas de energia pela metade em um ano, embora não tenha detalhado como isso será realizado.
A instabilidade no mercado é agravada pela fraca demanda global. O pacote de estímulo de 10 trilhões de yuans (aproximadamente €1,30 trilhão) anunciado pela China decepcionou analistas, que esperavam medidas mais robustas para reanimar a economia do maior importador mundial de petróleo. A desaceleração chinesa continua a alimentar temores de uma redução na demanda por energia.
Além disso, um alerta da OPEP+ destacou que países fora do cartel deverão aumentar a produção em 1,3 milhão de barris por dia até 2025. A Administração de Informação de Energia dos EUA (IEA) projeta um aumento ainda maior, de 1,4 milhão de barris diários já em 2024, contribuindo para o cenário de possível excesso de oferta.
Ainda nesta terça-feira, a OPEP+ deve divulgar seu relatório mensal de novembro, que poderá oferecer mais detalhes sobre as estratégias do grupo para conter a volatilidade dos preços. No entanto, a crescente produção fora do bloco ameaça os esforços coordenados para equilibrar o mercado.
Enquanto as políticas de Trump prometem impulsionar a produção de energia nos EUA, as preocupações com um excesso de oferta e com a diminuição da demanda global colocam pressão sobre os preços do petróleo. Empresas do setor podem enfrentar lucros menores no curto prazo, enquanto o mercado avalia os impactos a longo prazo dessas mudanças.
O cenário atual destaca o delicado equilíbrio entre as políticas de expansão da produção e a necessidade de manter preços sustentáveis no mercado global de energia.
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