Os preços do petróleo bruto iniciaram uma semana com um aumento significativo, impulsionados pelas crescentes no Oriente Médio entre Israel e o Hezbollah. Contudo, o mercado ainda exibe um sentimento cauteloso, refletido em uma leve queda após os ganhos iniciais.
Na semana anterior, os índices de petróleo Brent e West Texas Intermediate registraram suas maiores elevações desde abril. Essa alta foi estimulada pela decisão do Federal Reserve (Fed) de reduzir as taxas de juros em 0,50%, além de notícias sobre novas medidas de estímulo econômico na China. O Brent, por exemplo, subiu 9% desde que atingiu seu mínimo histórico no início do mês.
No entanto, a incerteza continua a dominar o cenário, especialmente em relação à procura chinesa. Os comerciantes estão hesitantes quanto à efetividade das medidas de estímulo na revitalização do consumo de petróleo no país. Além disso, informações recentes indicam que as refinarias na Europa estão diminuindo suas operações devido às margens de lucros apertadas.
“À medida que as geopolíticas aumentaram, o que pode sustentar os preços do petróleo devido ao risco de um conflito mais amplo na região”, afirmou Yeap Jun Rong, analista do IG. No entanto, ele também destacou que os altos recentes foram contidos, indicando que o impacto real em nossos suprimentos ainda é incerto, especialmente considerando a longevidade do conflito no Oriente Médio, que até agora não sofreu interrupções significativas na produção.
Vandana Hari, da Vanda Insights, previu que o mercado de petróleo pode entrar em um período de esperança, consolidando os ganhos da semana anterior. “A euforia em torno da redução das taxas do Fed mantém o sentimento otimista. Contudo, é provável que em breve enfrentemos uma pressão descendente renovada nos preços, à medida que a excitação diminua inicial e a atenção se volte novamente para a fraca demanda”, concluiu.
Com isso, o mercado de petróleo continua a navegar em águas incertas, oscilado entre tensões geopolíticas e preocupações sobre a demanda futura, especialmente da China, um dos principais consumidores globais.
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