À medida que os preços do petróleo oscilam abaixo de US$ 70 por barril, grandes companhias petrolíferas encontram-se em uma encruzilhada, necessitando revisar suas estratégias de venda e investimento. A desaceleração na demanda global, influenciada por uma economia chinesa fraca e a crescente adesão a veículos elétricos e trens de alta velocidade, projeta um crescimento inferior a 1 milhão de barris por dia para este ano e o próximo, segundo a Agência Internacional de Energia.
O cenário é desafiador para as grandes petrolíferas europeias, que historicamente seduziram seus acionistas com robustos dividendos e recompras de ações. Agora, com fluxos de caixa potencialmente reduzidos em cerca de US$ 30 bilhões anualmente, segundo Christopher Wheaton da Stifel, essas empresas precisam reinventar suas políticas de distribuição. A maioria dessas corporações vinha destinando mais da metade de seu fluxo de caixa para dividendos e recompras, conforme aponta a análise do Citigroup.
O mercado global enfrenta um dilema: continuar com os cortes de produção, perdendo participação de mercado, ou arriscar-se a inundar o mercado e pressionar ainda mais os preços para baixo. Além disso, projetos de baixo custo e de longo ciclo em países como Brasil e Guiana prometem preencher as lacunas deixadas pelo crescimento estagnado da demanda.
Nos Estados Unidos, empresas como a Exxon ainda veem potencial, especialmente com a consolidação do mercado de xisto. No entanto, na Europa, o foco crescente em negócios de transição para energias de baixo carbono apresenta um desafio adicional para convencer os investidores do potencial lucrativo dessas iniciativas.
Esta nova realidade no mercado de petróleo demanda uma mudança significativa na narrativa e nas estratégias das grandes petrolíferas, numa tentativa de manter a confiança dos investidores e garantir a sustentabilidade financeira a longo prazo.
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