A Rússia começou a adotar novas estratégias para enfrentar as sanções ocidentais que limitam a venda de Gás Natural Liquefeito (GNL) produzido no seu projeto Arctic LNG 2, localizado na Península de Gydan, no Ártico. Em vez de enviar os carregamentos diretamente para clientes internacionais, a Rússia optou por armazenar o GNL em navios-tanque em águas russas ou europeias. Esta tática visa contornar as restrições econômicas e manter o fluxo de exportação, mesmo diante de compradores relutantes devido às sanções impostas.
Segundo dados de rastreamento de navios obtidos pelo Financial Times, o projeto Arctic LNG 2, crucial para os planos da Rússia de ampliar sua participação no mercado global de GNL para até 20% até 2035, está enfrentando uma crescente pressão internacional. Com o aumento das sanções dos Estados Unidos desde novembro de 2023, que afetaram os cronogramas de produção e exportação do projeto, a Rússia começou a consolidar uma “frota obscura” de navios-tanque, reminiscentes das estratégias utilizadas após a invasão da Ucrânia para manter o comércio de petróleo em meio às sanções.
Nos últimos meses, navios-tanque como o Pioneer, Asya Energy e Everest Energy, todos sob novas sanções dos EUA, partiram do terminal sancionado no norte da Rússia, evidenciando os esforços contínuos de Moscou para burlar as restrições ocidentais. O Departamento de Estado dos EUA intensificou recentemente suas ações, visando não apenas empresas envolvidas no desenvolvimento do Arctic LNG 2, mas também as embarcações que carregaram GNL da instalação. Essa ofensiva busca reduzir ainda mais a capacidade da Rússia de exportar GNL, limitando o acesso aos transportadores necessários para este comércio.
A medida russa de utilizar navios para armazenamento temporário e possíveis transferências de carga em alto-mar sugere uma tentativa de adaptar-se às sanções, mantendo sua estratégia de exportação e ampliando sua frota de navios para garantir o transporte e armazenamento do GNL. Essa abordagem, embora arriscada e complexa, reflete a determinação de Moscou em não ceder às pressões internacionais e continuar seus negócios de energia.
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