A Seatrium, empresa sediada em Singapura, firmou um contrato de US$ 11 bilhões com a Petrobras, companhia estatal de petróleo do Brasil, para a construção de dois FPSOs (Floating Production Storage and Offloading), que são navios flutuantes de produção, armazenamento e descarga. Os projetos, nomeados P-84 e P-85, representam um marco significativo para a Seatrium, elevando o valor total de seus pedidos para US$ 16,2 bilhões, conforme apresentado na última assembleia geral anual da empresa.
Os FPSOs P-84 e P-85 serão instalados nos campos de Atapu e Sépia, na parte leste da Bacia de Santos, a cerca de 200 quilômetros da costa do Rio de Janeiro. Esses navios têm uma capacidade de produção de 225.000 barris de petróleo por dia e capacidade de processamento de gás natural de 10 milhões de metros cúbicos por dia, o que reforça a importância estratégica desses projetos para a expansão das operações offshore da Petrobras.
A construção dos FPSOs está programada para começar no primeiro trimestre do próximo ano, com conclusão prevista para 2029. A Seatrium planeja utilizar suas instalações em Brasil, China e Cingapura para a fabricação de diversos módulos que comporão os navios. Posteriormente, esses módulos serão integrados em Cingapura antes de serem enviados ao Brasil para sua instalação final.
Em declaração oficial, Chris Ong, CEO da Seatrium, destacou a importância do contrato: “Estamos honrados por termos sido selecionados pela Petrobras em um processo de licitação competitivo. Este acordo consolida nossa posição como parceiro preferencial em projetos de grande escala.”
Além dos novos contratos, a Seatrium já está envolvida em outras quatro construções de FPSOs para a Petrobras: P-78, P-80, P-82 e P-83, que se encontram em diferentes estágios de desenvolvimento.
Apesar da notícia positiva, as ações da Seatrium fecharam a US$ 1,54 em 23 de maio, uma queda de 2,53% no mercado de Singapura. Essa flutuação pode estar relacionada a diversos fatores de mercado, incluindo a expectativa de novos investimentos e as condições econômicas globais.
Quer saber tudo
o que está acontecendo?
Receba todas as notícias do Clique Petróleo no seu WhatsApp.
Entre em nosso grupo e fique bem informado.
Deixe o Seu Comentário