As Comunidades do Delta do Níger na Nigéria estão buscando participação de N505 bilhões (aproximadamente US$ 310 milhões) da Shell. Eles alegaram que a gigante do petróleo violou uma ordem judicial ao tentar vender seus ativos terrestres, comprometendo o bem-estar da região.
A polêmica surgiu após a Shell anunciar em janeiro sua intenção de desinvestir US$ 2,4 bilhões em operações de petróleo e gás onshore, vendendo para cinco empresas locais. Esta decisão parece desafiar uma ordem do Tribunal Federal Superior de Abuja de dezembro de 2023, que proibia a venda de ativos até a resolução de um processo de participação.
Mais de 1.200 representantes das comunidades de Ilaje apresentaram um recurso judicial em Abuja para desbloquear essa transação. Eles alegaram que a Shell desrespeitou deliberadamente uma decisão judicial que visava proteger os interesses locais enquanto uma exigência de compensação financeira estava pendente.
A ação judicial refere-se a um acordo de desinvestimento não concretizado de US$ 2,8 bilhões entre a Shell Petroleum Development Company e entidades nigerianas, exacerbando o prejuízo com as comunidades que já sofrem impactos socioambientais adversos devido às operações da empresa.
Este caso realça uma interação complexa entre desenvolvimento industrial e responsabilidade corporativa na Nigéria, ilustrando as consequências sociais e legais de práticas empresariais em territórios ricos em recursos naturais.
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