A Siemens Energy, uma gigante da engenharia alemã, anunciou contratos que totalizam US$ 53 milhões com a Eletrobras, para promover uma significativa revitalização nos ativos de transmissão de energia do Brasil. Os projetos, orçados em cerca de R$ 300 milhões, estão distribuídos por várias regiões do país e têm como foco principal a melhoria da eficiência e da resiliência das redes energéticas frente às mudanças climáticas.
O vice-presidente sênior para a América Latina da Siemens Energy, André Clark, enfatizou a amplitude do projeto: “Estamos diante de uma iniciativa que transcende o simples retrofit. É uma colaboração estratégica para ampliar a confiabilidade e segurança de nossa rede e sistema, vital para proteger o fornecimento de energia a inúmeras famílias brasileiras.”
A reforma abrange desde a subestação Grajaú no Rio de Janeiro, que fornece cerca de 40% da energia elétrica à metrópole, até a introdução de tecnologias avançadas que prometem reduzir tanto os custos operacionais quanto as emissões de carbono. No estado do Maranhão, por exemplo, serão instalados novos capacitores fixos na linha de transmissão de Imperatriz, melhorando a estabilidade e expandindo a capacidade do sistema.
Adicionalmente, serão implementados 46 disjuntores de 245kV e nove de 550kV em localidades como Maranhão, Pará, Mato Grosso e Rondônia, com a Siemens responsável por todo o processo de comissionamento, testes e capacitação das equipes de manutenção e operação da Eletrobras.
Um dos elementos mais inovadores do contrato é a instalação de um sistema de monitoramento on-line para transformadores HVDC, que será aplicado em subestações de Porto Velho e Araraquara. Este sistema é projetado para evitar falhas operacionais e é um passo essencial na transição energética do Brasil.
Os trabalhos na subestação Grajaú estão previstos para serem finalizados até o segundo semestre de 2027, enquanto os equipamentos de monitoramento HVDC e os disjuntores deverão ser entregues entre o final de 2025 e 2026.
Essas atualizações não apenas cumprem com os padrões regulatórios, mas também desempenham um papel fundamental na promoção da sustentabilidade, evitando as emissões de CO2 que ocorreriam com a construção de novas infraestruturas energéticas. De acordo com a Siemens Energy, estes projetos são essenciais não só para a renovação dos equipamentos existentes, mas também para assegurar uma infraestrutura energética mais robusta e adequada às futuras demandas.
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