O financiamento faz parte de um co-empréstimo liderado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e outras instituições financeiras. O montante de US$ 150 milhões será fornecido diretamente pela DFC, enquanto uma garantia de US$ 480 milhões permitirá que o Deutsche Bank adquira debêntures emitidas pela V.tal, totalizando um projeto avaliado em US$ 1,64 bilhão .
Esse investimento será destinado à expansão da infraestrutura de fibra ótica, com a meta de conectar 1,6 milhão de novas residências até 2028 e incluir 4.000 escolas , impactando diretamente mais de 500 mil alunos.
Em uma iniciativa paralela, a V.tal firmou parcerias com a Atlas Renewable e a Atiaia Renováveis para autossuficiência energética por meio de energia solar. Os contratos de longo prazo contemplam a geração de mais de 947 GWh anuais , provenientes de dois grandes complexos solares no Brasil:
A previsão é que essas usinas fotovoltaicas comecem a operar em 2026, contribuindo para a redução de mais de 4 milhões de toneladas de CO2 entre 2026 e 2041.
A energia renovável atenderá não apenas à demanda de infraestrutura da V.tal, mas também aos seus data centers operados pela Tecto , incluindo o inovador Mega Lobster , localizado em Fortaleza. Esse centro é projetado para operar em hiperescala, atendendo às crescentes demandas de processamento de dados, especialmente no contexto da inteligência artificial.
De acordo com o CFO da V.tal e Tecto, Bruno Giovenazzi , a decisão de investir em energia própria é estratégica:
“Estamos comprometidos com a sustentabilidade e a eficiência operacional, alinhados às necessidades de nossos clientes em busca de soluções inovadoras e ambientalmente responsáveis.”
Os anúncios colocam a V.tal no centro da transformação digital e energética no Brasil. Além da tecnologia de fortalecer sua infraestrutura, a empresa se posiciona como um exemplo de como, sustentabilidade e inovação podem caminhar lado a lado, criando impacto social, econômico e ambiental.
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