A mineradora brasileira Vale deu um passo estratégico ao ingressar no mercado livre de gás natural, firmando contratos de fornecimento com a Eneva e a Origem Energia. A decisão visa abastecer suas operações no Espírito Santo com um suprimento mais econômico e competitivo. A medida, anunciada em 13 de novembro de 2024, representa um marco para a empresa, que pretende cobrir até 90% do gás natural consumido em suas unidades no Brasil por meio do mercado livre até 2025.
Diferente do mercado cativo, onde os preços do gás natural são regulamentados, o mercado livre permite negociações diretas entre empresas e fornecedores. Esse modelo proporciona maior flexibilidade e competitividade, atraindo grandes empresas como a Vale, que podem, assim, reduzir custos e ganhar vantagem competitiva no mercado.
Ao optar por essa estratégia, a Vale busca reduzir os custos de energia e fortalecer sua presença no setor, aproveitando a transparência e a liberdade de preços do mercado livre. “Queremos fortalecer o mercado livre de gás natural, cuja evolução consideramos uma grande conquista para o setor industrial brasileiro”, destacou Mariana Rosas, diretora estratégica de suprimentos da Vale.
Os contratos, válidos até dezembro de 2025, garantirão o fornecimento de gás natural para a unidade de Tubarão, localizada no Espírito Santo, responsável por cerca de 60% do consumo de gás da mineradora. A unidade abriga uma planta de briquetes de minério de ferro e seis de produção de pelotas. A Vale também planeja iniciar a operação de uma segunda planta de briquetes no início de 2025, ampliando ainda mais seu consumo de gás natural.
A Eneva, maior fornecedora privada de gás natural do Brasil, possui 15 campos de gás nas bacias do Parnaíba e Amazonas, enquanto a Origem Energia, com 14 concessões maduras de petróleo e gás natural e 18 blocos de exploração, está focada em expandir sua presença no mercado de gás nacional.
Ao aderir ao mercado livre, a Vale fortalece não apenas sua competitividade, mas também impulsiona o desenvolvimento do setor energético nacional. A iniciativa pode servir como um modelo para outras indústrias que buscam reduzir custos operacionais, especialmente no atual cenário econômico brasileiro, onde a busca por eficiência energética é uma prioridade.
Essa transição também representa um estímulo ao mercado livre de gás natural no Brasil, com potencial para gerar mais investimentos e expandir a infraestrutura energética do país. “Nosso objetivo é garantir um suprimento confiável de gás natural a preços competitivos em um mercado mais aberto, dinâmico e transparente”, complementa Mariana Rosas.
A adesão da Vale ao mercado livre de gás natural reforça a confiança na política de liberalização do setor de energia no Brasil. Com a participação de grandes empresas, o mercado se torna mais robusto, o que pode atrair novos investimentos e fomentar um ambiente de negócios mais saudável e competitivo.
Para acompanhar o impacto desse movimento, continue atento a atualizações e análises sobre a transição energética e o futuro do mercado de gás natural no Brasil. Essa mudança estratégica da Vale é um exemplo significativo de como o setor privado pode se beneficiar de mercados mais abertos, e espera-se que outras grandes indústrias brasileiras também sigam essa tendência.
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