As negociações nos preços internacionais do petróleo continuam a influenciar as decisões das empresas de comercialização de petróleo (OMCs) na Índia, que hesitam em ajustar os preços da gasolina e do diesel. O petróleo Brent, que recentemente caiu para menos de US$ 70 por barril, voltou a subir, atingindo mais de US$ 74 em apenas nove dias. Essa oscilação traz incertezas sobre quando os OMCs, como Indian Oil Corporation (IOC), Bharat Petroleum Corporation (BPCL) e Hindustan Petroleum Corporation (HPCL), voltarão a aplicar revisões diárias nos preços dos combustíveis.
Uma autoridade do Ministério do Petróleo destacou que a situação atual exige cautela, pois os preços internacionais permanecem voláteis e estão sujeitos a uma variedade de fatores externos, como decisões do Federal Reserve dos EUA e indicadores econômicos da China. Esse funcionário, que preferiu não ser identificado, também enfatizou que a dinâmica do mercado, incluindo a demanda e a oferta de petróleo, deve ser cuidadosamente verificada antes de qualquer ajuste nos preços.
Atualmente, a gasolina em Nova Délhi custa Rs 94,72 o litro, enquanto o diesel é vendido a Rs 87,62. Vale ressaltar que os preços variam significativamente entre os estados devido a diferenças nos impostos estaduais. Desde o eclosão da guerra na Ucrânia e da pandemia, os preços dos combustíveis na Índia foram ajustados com pouca frequência, com algumas abordagens.
A dependência da Índia das proximidades do petróleo bruto — que atende mais de 85% de suas necessidades — torna o país altamente suscetível às flutuações do mercado internacional. Especialistas do setor afirmam que, para que os OMCs possam renovar as revisões diárias de preços, os preços internacionais do petróleo deverão se estabilizar abaixo de US$ 80 por barril.
Enquanto isso, a situação geopolítica global e a regulação da produção por países produtores continuam a adicionar uma camada de complexidade ao cenário, levando as autoridades a adotar uma abordagem conservadora em relação às mudanças de preços. Com a incerteza econômica ainda presente, as OMCs buscam estabilidade antes de qualquer ajuste significativo nos preços dos combustíveis.
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