Os preços do petróleo Brent, referência global, estão previstos para sofrer uma nova queda, podendo atingir US$ 60 por barril em breve. Esta possível redução reflete uma série de fatores econômicos globais e técnicos, destacando a instabilidade no mercado energético mundial.
Ben Luckock, chefe de petróleo da Trafigura, alertou recentemente que o Brent, que conseguiu uma ligeira recuperação hoje para US$ 72, provavelmente continuará a cair, ressaltando a última alta de US$ 91,17 em abril como um pico distante. Estas informações foram reportadas pela Bloomberg e sublinham as tensões no mercado de commodities.
O pessimismo é compartilhado por David Morrison, analista sênior da Trade Nation, que comentou: “A oferta de petróleo se mantém elevada enquanto a demanda global, especialmente da China e dos Estados Unidos, parece estar se moderando devido a incertezas econômicas.” Morrison ainda especula que a situação provavelmente não verá uma mudança significativa mesmo com a expectativa de um corte nas taxas pelo Federal Reserve.
Além disso, a ICE Exchange registrou o menor saldo de traders esperançosos em uma alta dos preços em 12 anos, um sinal claro da crescente cautela no mercado. Este cenário é exacerbado pela constante preocupação com as economias chave, que não mostram sinais de recuperação robusta que poderia reverter a tendência de queda dos preços do petróleo.
Apesar das recentes quedas nos preços da gasolina, alcançando o menor nível em três anos, a AA (Associação Automobilística) alerta que benefícios adicionais aos consumidores podem ser limitados. Isso se deve à possibilidade do governo eliminar o corte recente de 5 centavos no imposto sobre combustíveis, uma medida que pode neutralizar as reduções nas bombas.
Essas projeções de queda nos preços do petróleo ocorrem num momento em que o cartel Opep+ se mantém firme em seus planos de longo prazo de aumentar a produção no próximo ano, buscando um equilíbrio entre oferta e demanda que continue a desafiar as previsões do mercado.
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