A produção de biodiesel no Brasil está prevista para crescer 18% em 2024, conforme relatório enviado à Rede Global de Informações Agrícolas do Serviço Agrícola Estrangeiro do USDA. O aumento é acompanhado por um consumo igualmente planejado para subir 18%.
Esse crescimento é resultado de um maior pool de diesel e do novo mandato de mistura, que foi elevado de 12% para 14% a partir de 1º de março de 2024. Além disso, a introdução da mistura B15 está programada para 2025, o que promete ainda mais impulso à produção.
Atualmente, o Brasil opera 62 usinas de biodiesel, um aumento em relação às 61 usinas de 2023 e 57 em 2022. A capacidade total de produção para este ano é estimada em 14,89 bilhões de galões (aproximadamente 3,93 bilhões de litros) , superior à capacidade de 14,378 bilhões de galões em 2023 e 13,66 bilhões de galões em 2022. Com isso, a utilização da capacidade deve atingir 55% em 2024, um aumento em comparação aos 52% de 2023 e 50% de 2022.
A previsão é que o Brasil produza cerca de 8,9 bilhões de litros de biodiesel neste ano, um salto em relação aos 7,53 bilhões de litros de 2023 e 6,77 bilhões de litros em 2022. Apesar desse crescimento, o país mantém um perfil de importação e exportação baixo, com inovações projetadas em 2 milhões de litros e exportações em 4 milhões de litros, comparáveis aos números dos anos anteriores.
O óleo de soja permanece como principal matéria-prima para a produção de biodiesel no Brasil, seguido por gordura animal, óleo de palma e óleo de cozinha usado. A taxa geral de mistura de biodiesel deve atingir 13,2% em 2024, acima dos 11,4% do ano passado e 10,7% de 2022.
Esses dados refletem uma estratégia do governo brasileiro em expandir a produção de energia renovável e diversificar as fontes de combustível, alinhando-se às metas de sustentabilidade e redução de emissões.
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