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Início » Brasil avança na construção do submarino nuclear Álvaro Alberto e surpreende o mundo
Naval

Brasil avança na construção do submarino nuclear Álvaro Alberto e surpreende o mundo

Marinha apresenta bloco do reator nuclear do Álvaro Alberto e coloca o Brasil mais perto de integrar o seleto grupo de países com submarinos nucleares
Por André Carvalho22 de agosto de 20253 Minutos de Leitura
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submarino nuclear
submarino nuclear

Marinha do Brasil anunciou um avanço decisivo no programa do submarino nuclear Álvaro Alberto, projeto estratégico que vem sendo desenvolvido há décadas. Pela primeira vez, foi apresentada ao público a estrutura do bloco 40, seção do casco onde será instalado o reator nuclear, considerado o coração da embarcação.

A peça, construída no Centro Industrial Nuclear de Aramar, em Iperó (SP), impressionou autoridades e especialistas pela complexidade técnica e precisão milimétrica, resultado do trabalho conjunto de engenheiros, técnicos e operários altamente qualificados.

O poder da Amazônia Azul

O submarino nuclear surge como parte essencial da estratégia para garantir a proteção da Amazônia Azul — área de 4,5 milhões de km² que concentra riquezas como petróleo do pré-sal, minerais, biodiversidade marinha e rotas comerciais estratégicas. Com mais de 7.400 km de litoral, o Brasil precisa de uma frota moderna e numerosa para patrulhar suas águas e enfrentar eventuais ameaças.

Além das fragatas da classe Tamandaré, que já representam um salto tecnológico, os submarinos são a força furtiva de grande impacto. O Álvaro Alberto terá capacidade de permanecer meses submerso, cobrindo vastas áreas com velocidade e autonomia incomparáveis.

Tecnologia nuclear nacional

O reator do tipo PWR (Pressurized Water Reactor), similar ao utilizado nas usinas de Angra, foi adaptado para uso naval. Toda a cadeia de enriquecimento de urânio, do minério às pastilhas de combustível, é desenvolvida no Brasil com tecnologia própria de ultracentrifugação.

Os testes de funcionamento serão realizados no Laboratório de Geração de Energia Núcleo-Elétrica (Labgene), também em Aramar, que reproduz em terra firme as condições reais de operação do submarino.

Um clube restrito de potências

Atualmente, apenas seis países dominam a construção de submarinos nucleares: Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido, França e Índia. O Brasil será o primeiro a alcançar essa capacidade sem possuir armas nucleares, cumprindo integralmente o Tratado de Não Proliferação Nuclear e sob inspeção da Agência Internacional de Energia Atômica.

O Álvaro Alberto consolida um salto tecnológico e militar, colocando o Brasil em novo patamar no cenário global. Sua presença no Atlântico Sul será um elemento de dissuasão estratégica, assegurando soberania sobre recursos naturais e rotas marítimas fundamentais.

Segurança em um mundo multipolar

O cenário internacional aponta para disputas cada vez mais intensas por energia, minerais e água potável. Para especialistas, países ricos em recursos, como o Brasil, precisam investir em defesa para evitar pressões externas.

Nesse contexto, o submarino nuclear Álvaro Alberto representa não apenas orgulho nacional, mas também uma ferramenta prática de proteção e estabilidade, projetando poder e garantindo soberania em tempos de incerteza geopolítica.

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André Carvalho
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André Carvalho é economista e analista de mercado com mais de 10 anos de experiência em finanças e investimentos. Ele se destaca por suas análises estratégicas em ações, renda fixa e mercados globais, ajudando investidores a tomarem decisões informadas e seguras.

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