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Início » Brasil busca apoio da China para salvar pacto de emissões marítimas contestado por Trump
Naval

Brasil busca apoio da China para salvar pacto de emissões marítimas contestado por Trump

Em meio à oposição dos EUA, governo brasileiro tenta convencer Pequim a sustentar acordo da OMI que prevê cobrança sobre emissões de navios a partir de 2027
Por André Carvalho21 de agosto de 20253 Minutos de Leitura
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Brasil busca apoio da China
Brasil busca apoio da China

O Brasil está se articulando com a China para garantir a aprovação de um pacto histórico da Organização Marítima Internacional (OMI) que prevê a redução das emissões de gases de efeito estufa no transporte marítimo global. A votação decisiva deve ocorrer em outubro e já enfrenta forte resistência dos Estados Unidos, liderados pelo presidente Donald Trump.

Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Filho, Brasília espera que Pequim adote uma posição clara e de apoio ao acordo. O plano estabelece metas de eficiência energética para embarcações oceânicas e prevê cobrança de taxas sobre navios que não atingirem os padrões definidos. A partir de 2027, embarcações que ultrapassarem os limites de emissão terão de pagar US$ 380 por tonelada de CO₂ equivalente, enquanto as que não cumprirem metas rigorosas de conformidade arcarão com US$ 100 por tonelada.

A arrecadação será destinada a financiar a transição para combustíveis mais limpos e apoiar países em desenvolvimento na adoção de tecnologias verdes. Se aprovado em outubro, o pacto entrará em vigor em 2028.

Impasse com os EUA

O governo Trump se posiciona contra o plano, classificando-o como um “imposto global de carbono para os americanos”. Washington alega que a medida encareceria os custos de energia e transporte, favorecendo rivais como a China, e já ameaça impor retaliações comerciais e restrições de visto contra países que apoiarem a iniciativa.

O papel da China

Historicamente, Pequim foi contrária a metas climáticas rígidas na OMI, rejeitando propostas de prazos inflexíveis e defendendo regras menos severas para países em desenvolvimento. No entanto, em abril de 2025, a China surpreendeu ao apoiar o Marco Líquido Zero, abrindo caminho para negociações mais ambiciosas.

Zhu Qingqiao, embaixador da China no Brasil, deve se reunir com autoridades brasileiras na próxima semana para alinhar estratégias. O objetivo é reforçar a posição conjunta antes da votação em Londres.

Impactos no Brasil

O Porto de Santos, o maior da América Latina e principal canal de exportações brasileiras para a China, já sente a diferença prática entre Washington e Pequim. Segundo Anderson Pomini, presidente da Autoridade Portuária de Santos, empresas chinesas como a COFCO têm cumprido normas locais de sustentabilidade, investindo em projetos ambientais e comunitários.

“Ao mesmo tempo em que os EUA ameaçam retaliações, os chineses têm se adaptado às nossas regras ambientais e contribuído para iniciativas locais”, afirmou Pomini.

Com a pressão crescente, o Brasil se posiciona como peça-chave nas negociações. O governo aposta que uma aliança estratégica com Pequim poderá garantir a aprovação do pacto da OMI, mesmo diante da oposição americana.

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André Carvalho
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André Carvalho é economista e analista de mercado com mais de 10 anos de experiência em finanças e investimentos. Ele se destaca por suas análises estratégicas em ações, renda fixa e mercados globais, ajudando investidores a tomarem decisões informadas e seguras.

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