Uma recente auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) revelou uma crise preocupante no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com filas e atrasos que comprometem o acesso dos brasileiros aos benefícios previdenciários e assistenciais. A espera por atendimento chega a ultrapassar 200 dias em alguns estados, colocando em risco a subsistência de milhares de cidadãos.
De acordo com o relatório do TCU, a eficiência dos peritos do INSS está em declínio, além de problemas na gestão de recursos de tecnologia da informação e na alocação de profissionais. Essas falhas resultam em longos períodos de espera, que ultrapassam em muito o prazo legal estabelecido para a realização de perícias médicas.
O cenário é ainda mais alarmante em estados como Rondônia, Tocantins e Amazonas, onde os cidadãos aguardam em média 200 dias ou mais por atendimento. Esses atrasos têm sérias implicações para aqueles que dependem dos benefícios do INSS para sua sobrevivência e bem-estar, afetando não apenas a concessão inicial, mas também a revisão dos benefícios existentes.
Diante dessa crise, o TCU sugere que o INSS melhore suas metas diárias, alinhando-se à legislação e buscando otimizar a produtividade dos profissionais. No entanto, até o momento, o Instituto não se pronunciou oficialmente sobre as recomendações do Tribunal.
A falta de respostas e soluções por parte do INSS aumenta a ansiedade e incerteza entre aqueles que dependem de seus serviços. A confiança no órgão fica abalada, especialmente considerando que a situação atual contradiz promessas feitas durante campanhas eleitorais.
É crucial que medidas eficazes sejam implementadas com urgência para resolver essa crise e restabelecer a confiança dos brasileiros no INSS. Enquanto isso, a população continua enfrentando longas esperas e incertezas quanto ao seu futuro previdenciário.
Naiane Santana
