A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) revisou novamente para baixo as expectativas de crescimento da demanda global por petróleo para os anos de 2024 e 2025. Segundo o relatório mais recente da organização, a demanda deverá crescer cerca de 2.0 milhões de barris por dia (mb/d) em 2024, um ajuste de 80 mil barris/dia em relação aos dados acumulados do ano, refletindo uma expectativa ainda acima da média histórica pré-pandemia, que era de 1.0 mb/d.
Os preços do petróleo bruto também registraram quedas significativas em agosto, com o Brent e o WTI caindo 6.0% e 6.3% respectivamente, impactando as estratégias de investimento dos gestores de fundos, que fecharam posições longas e ampliaram as curtas, especialmente no mercado Brent.
Em relação às economias globais, a previsão de crescimento econômico mundial para 2024 foi ligeiramente revisada para 3%, mantendo-se estável para 2025 em 2.0%. A economia dos Estados Unidos mostrou previsões estáveis de 2.47% para 2024 e 1.9% para 2025, enquanto a China manteve expectativas de crescimento de 4.0% para 2024 e 4.6% para 2025. O Brasil teve sua previsão ajustada para 2.2% em 2024, refletindo uma recuperação robusta.
No mercado de refinarias, as margens caíram em todas as regiões em agosto, com destaque para os estoques de gasolina nos EUA atingindo uma baixa de dez meses, enquanto os estoques de querosene continuaram a crescer, alcançando recordes de vários anos no final de julho.
O fornecimento de líquidos não-OPEP, especialmente de países como EUA, Brasil e Canadá, deve crescer 1.2 mb/d em 2024, mantendo-se constante em relação às avaliações anteriores. Os líquidos de gás natural e líquidos não convencionais dos países participantes da Declaração de Cooperação devem registrar um aumento modesto.
Esses movimentos no mercado de petróleo indicam uma adaptação contínua das previsões à realidade do mercado, impactando diretamente os preços, a produção e a estratégia global de energia.
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