Governo propõe ao STF correção do FGTS pela inflação, mas com ressalvas

Governo pede ao STF que FGTS seja corrigido pela inflação (IPCA), mas com limite para evitar benefícios desproporcionais. Saiba mais sobre a proposta da AGU e o impacto nos trabalhadores.

A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou nesta quinta-feira (04) ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma proposta para a correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A sugestão é que a remuneração anual mínima dos depósitos seja equivalente ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país.

No entanto, a AGU propõe que a aplicação do IPCA seja limitada a um teto, a ser definido pelo STF, para evitar que os trabalhadores com maiores saldos sejam beneficiados de forma desproporcional. Segundo a AGU, essa medida visa garantir a “justiça social” e evitar um impacto de R$ 8,6 bilhões nas contas públicas em quatro anos.

A ação que trata da correção do FGTS volta à pauta do STF após um pedido de vista do ministro Cristiano Zanin. Em abril de 2023, o relator da ação, ministro Luís Roberto Barroso, votou para que a correção seja feita com base na caderneta de poupança, o que gerou críticas por parte de entidades que defendem os trabalhadores.

A proposta da AGU tenta encontrar um meio termo entre as diferentes posições em jogo. Se acatada pelo STF, a correção do FGTS pela inflação representaria uma vitória para os trabalhadores, que há anos reivindicam uma mudança na forma de cálculo. No entanto, a limitação imposta pelo governo pode reduzir os ganhos dos trabalhadores com maiores saldos.


Naiane Santana

Naiane Santana é uma autora envolvente que escreve sobre horóscopos, signos, astrologia e testes de personalidade. Seus artigos proporcionam aos leitores um mergulho nas influências cósmicas e um entendimento mais profundo de si mesmos através da astrologia.

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