Em agosto, os três maiores exportadores de petróleo do mundo — Estados Unidos, Arábia Saudita e Rússia — registraram uma significativa redução em suas exportações de petróleo bruto, totalizando uma queda combinada de quase 700 mil barris por dia (bpd) em comparação com o mês anterior. Esse declínio nas remessas resultou em uma das menores participações desses países nas exportações globais de petróleo bruto transportado por via marítima nos últimos anos, conforme revelou um relatório da empresa de monitoramento Vortexa.
A maior redução foi observada nos Estados Unidos, onde as exportações caíram cerca de 540 mil bpd, marcando o menor volume mensal desde janeiro de 2023. Essa queda acentuada pode ser atribuída a uma oferta restrita, evidenciada pelas reduções significativas nos estoques de Cushing, um importante ponto de distribuição de petróleo nos EUA. Segundo Jay Maroo, chefe de inteligência e análise de mercado da Vortexa, o crescimento modesto da produção norte-americana também contribuiu para esse cenário.
Na Arábia Saudita, as exportações de petróleo bruto caíram 110 mil bpd. Este declínio não foi inesperado, considerando o aumento da demanda interna do país para a geração de energia durante os meses de verão. Com o fim da temporada de alta demanda por eletricidade, espera-se que o Reino aumente suas exportações nas próximas semanas.
Já na Rússia, a diminuição foi mais moderada, com uma queda de 40 mil bpd em agosto. No entanto, o futuro das exportações russas permanece incerto, especialmente devido à deterioração da demanda por petróleo na China, um dos principais consumidores do petróleo russo. Ao contrário da Arábia Saudita, Moscou não possui uma base de compradores diversificada e resiliente, o que pode levar a uma redução ainda maior nas suas exportações.
Embora o declínio nas exportações dos três gigantes tenha sido significativo, as exportações globais de petróleo caíram apenas 260 mil bpd em agosto. Isso se deveu ao aumento das remessas de outros exportadores, que compensaram parte da queda registrada pelos maiores produtores mundiais.
O impacto dessa redução nas exportações de petróleo dos EUA, Arábia Saudita e Rússia ainda será medido nos próximos meses, à medida que o mercado global se ajusta a novas dinâmicas de oferta e demanda.
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