A Petrobras anunciou a descoberta de uma reserva gigantesca de petróleo na Bacia de Pelotas, situada no sul do Brasil, com uma capacidade estimada em até 15 bilhões de barris. Essa descoberta coloca a região em destaque no cenário global, potencializando o país a competir com os principais produtores de petróleo do mundo.
De acordo com uma reportagem publicada pelo jornal O Globo, o potencial da reserva já atraiu o interesse de grandes companhias do setor, como a Shell e a chinesa CNOOC. Ambas as empresas formaram consórcios com a Petrobras para explorar a área, após a Bacia de Pelotas ter sido leiloada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em dezembro de 2023.
A estatal brasileira adquiriu 29 blocos de exploração na região, organizando-se em dois consórcios: um que inclui a Shell e a CNOOC e outro em parceria exclusiva com a Shell. A magnitude dessa descoberta promete um impacto significativo na economia do Sul, podendo transformar a região em um polo econômico e geopolítico de relevância mundial.
O geólogo Pedro Zalan destacou que a geologia da Bacia de Pelotas apresenta características semelhantes às reservas localizadas na Namíbia, onde companhias como Chevron e Shell já identificaram reservas de até 13 bilhões de barris. Ele explicou que a semelhança se deve à formação geológica durante o período de Gondwana, quando o Brasil e África eram unidos em um supercontinente. Essa configuração geológica, segundo ele, pode justificar a alta estimativa de petróleo na Bacia de Pelotas.
A expectativa é que, com o início das operações de exploração, o Brasil consolide sua posição no mercado global de energia, atraindo investimentos estrangeiros e fomentando o crescimento da indústria local. Essa descoberta também tem o potencial de fortalecer o papel do país como um fornecedor estratégico de recursos energéticos.
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