
A Petrobras e seus parceiros deram início à produção de petróleo na quarta fase do campo de Mero, batizada de Mero-4, localizado na área do pré-sal da Bacia de Santos, no litoral do Rio de Janeiro. Com isso, o consórcio liderado pela estatal brasileira reforça sua presença estratégica na região mais produtiva do país, consolidando o campo como um dos mais relevantes do mundo em termos de volume e eficiência.
Mero-4: Nova fase com tecnologia de ponta
O projeto Mero-4 foi lançado em agosto de 2021 e agora entra em operação com a integração de 12 poços ao novo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência) Alexandre de Gusmão. Essa unidade tem capacidade de processar até 180 mil barris de petróleo por dia (bpd) e foi desenvolvida com foco na sustentabilidade ambiental, incorporando práticas como a reinjeção do gás associado diretamente nos reservatórios e a eliminação da queima rotineira desse gás.
Parceiros estratégicos no desenvolvimento do campo
A operação do campo de Mero é feita pela Petrobras, com 38,6% de participação, ao lado das multinacionais TotalEnergies e Shell Brasil, cada uma com 19,3%. Também participam do consórcio a CNPC (China National Petroleum Corporation) e a CNOOC, com 9,65% cada, além da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) como gestora do contrato de partilha de produção.
Um novo patamar de produção no pré-sal brasileiro
Com o início das atividades de Mero-4, a produção total do campo atinge agora a marca de 770 mil bpd, distribuída entre cinco unidades FPSO operacionais. Essa expansão consolida o Brasil como um player de destaque no mercado internacional de petróleo e reforça a posição do pré-sal como principal motor de crescimento da indústria nacional.
“O início da operação de Mero-4 marca o fim do desenvolvimento deste campo de classe mundial — com o comissionamento de quatro FPSOs em três anos — e o início de uma fase de produção de longo prazo, gerando um robusto fluxo de caixa livre,” declarou Nicolas Terraz, presidente de Exploração e Produção da TotalEnergies.
A agilidade na entrega de quatro FPSOs em apenas três anos demonstra a maturidade técnica e a capacidade de execução do consórcio de Libra, além da atratividade do ambiente de negócios no Brasil para grandes petroleiras globais.
Sustentabilidade no centro da operação
Diferentemente de modelos mais antigos de produção offshore, a unidade Alexandre de Gusmão foi concebida para operar com baixa emissão de gases de efeito estufa. A reinjeção do gás associado é uma solução eficiente tanto para o aproveitamento do recurso quanto para a mitigação de impactos ambientais. Isso vai ao encontro das diretrizes globais de transição energética e reforça o compromisso da Petrobras e suas parceiras com uma exploração responsável.
Perspectivas e impactos econômicos
A entrada em operação de Mero-4 traz impactos significativos para a economia brasileira, não apenas pelo volume de petróleo adicional produzido, mas também pelos efeitos positivos sobre arrecadação, geração de empregos e atração de investimentos.
Além disso, o projeto fortalece a capacidade do Brasil de competir em mercados internacionais, sobretudo em um momento em que a segurança energética é uma prioridade global.
Um marco para o setor de petróleo no Brasil
A produção iniciada em Mero-4 representa mais do que um avanço técnico — ela simboliza o compromisso do Brasil com a exploração sustentável de seus recursos energéticos e com o protagonismo no cenário global do petróleo. Ao combinar alta produtividade, inovação e responsabilidade ambiental, a Petrobras e seus parceiros demonstram como o pré-sal pode ser explorado de forma moderna e eficiente.
Quer saber tudo
o que está acontecendo?
Receba todas as notícias do Clique Petróleo no seu WhatsApp.
Entre em nosso grupo e fique bem informado.
Deixe o Seu Comentário