Os preços do petróleo, que registraram uma leve alta no início do dia, caminham para mais uma semana de perdas, mesmo após a divulgação de uma queda significativa nos estoques dos EUA e a decisão da OPEP+ de adiar a reversão dos cortes de produção. A Administração de Informação de Energia (EIA) dos Estados Unidos informou uma redução de 6,9 milhões de barris na semana encerrada em 30 de agosto, impulsionando temporariamente os preços. No entanto, essa alta não foi suficiente para compensar as perdas acumuladas.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, conhecidos como OPEP+, também decidiram adiar a reversão parcial dos cortes de produção, inicialmente planejada para outubro. A decisão veio após o preço do barril de petróleo atingir seu menor valor em nove meses. Fontes próximas ao grupo, citadas pela Reuters, indicaram que os cortes de produção de 180.000 barris por dia (bpd) devem ser adiados por pelo menos dois meses, enquanto se aguarda uma melhora nas condições de mercado.
O otimismo gerado pela ação da OPEP+ foi ofuscado pelas preocupações com a demanda global, especialmente com o desempenho das economias chinesa e indiana. O crescimento mais fraco na China, um dos maiores consumidores de petróleo, segue gerando incertezas no mercado. Analistas do Citi, conforme citado pela Bloomberg, acreditam que o preço do barril Brent deverá se manter entre US$ 70 e US$ 72, com suporte dos fatores geopolíticos e o reposicionamento financeiro.
Outro fator que pressiona o mercado é a queda na demanda por combustíveis, que afeta diretamente o preço do petróleo bruto. “Se a demanda por gasolina cai, não há necessidade de petróleo bruto para produzi-la”, afirmou Bob Yawger, chefe de futuros de energia da Mizuho, em entrevista à Reuters.
Além disso, avanços políticos na Líbia podem agravar a situação. As duas principais facções políticas do país estão próximas de um acordo para nomear um novo governador do banco central, o que poderia encerrar as paralisações nos campos de petróleo, trazendo de volta 700.000 bpd ao mercado global.
Mesmo com o adiamento dos cortes da OPEP+, analistas da Jefferies alertam que a decisão deve reduzir os estoques em até 200.000 bpd no último trimestre deste ano, um fator que pode oferecer suporte limitado aos preços em um mercado volátil e pressionado.
Ao longo das décadas, a indústria automotiva nos apresentou veículos que são verdadeiras obras de…
A Seadrill, renomada empresa de perfuração offshore, está nos projetos finais de preparação de dois…
A empresa brasileira V.tal, referência em infraestrutura digital e redes de fibra ótica, anunciou um…
Enquanto o setor marítimo avança com o desenvolvimento de navios autônomos, a atração manual ainda…
O Rio Grande do Sul dá mais um passo importante rumo à liderança na transição…
A criação de um mercado regulado de carbono no Brasil avançou após aprovação pela Câmara…
Este site faz uso de cookies.
Leia mais