A operadora de unidades flutuantes de produção, armazenamento e descarga (FPSOs), SBM Offshore, com sede na Holanda, e a empresa de transporte marítimo da Malásia, MISC Berhad, recentemente assinaram acordos significativos para reorganizar suas participações em várias unidades de FPSO, refletindo uma mudança estratégica nas operações offshore de ambas as companhias.
No acordo mais notável, a SBM Offshore adquiriu a participação integral da MISC no FPSO Espírito Santo, atualmente operacional no campo de BC 10, localizado a uma profundidade de 1.789 metros na Bacia de Campos, próximo à costa de Vitória, Brasil. Este FPSO, originalmente um grande petroleiro construído em 1975, foi transformado em 2009 e tem capacidade para processar até 100.000 barris de petróleo por dia, além de gerenciar a produção e injeção de água e gás.
Simultaneamente, a SBM Offshore passou o controle do FPSO Kikeh para a MISC, fortalecendo a presença da empresa malaia no campo de Kikeh em águas profundas na Malásia, operando a uma profundidade de 1.350 metros. Este FPSO, que começou como um petroleiro em 1974, foi convertido em 2007 e hoje suporta uma capacidade produtiva de 120.000 barris de petróleo por dia.
Essas transações destacam a estratégia de ambas as empresas em focar e aprimorar seus portfólios operacionais, enquanto continuam a expandir e diversificar suas atividades globais. Além disso, a SBM Offshore tem se destacado recentemente ao garantir contratos para novas construções, incluindo uma unidade de armazenamento e transferência flutuante para o projeto de petróleo de Woodside no Golfo do México.
Por outro lado, a MISC não permaneceu estagnada, revelando uma inovação no setor com o lançamento do primeiro FPSO pronto para o futuro, caracterizado por módulos de topside de alta capacidade, solidificando ainda mais seu papel como líder inovadora no setor marítimo.
Essas reorganizações são vistas como movimentos estratégicos cruciais para ambas as empresas em um momento de intensa transformação na indústria de energia offshore. Os acordos ainda estão sujeitos a aprovações regulatórias, mas são um sinal claro de que SBM e MISC estão ajustando suas estratégias para melhor se adaptarem às novas realidades do mercado de energia.
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