A Shell, empresa sediada no Reino Unido, e a Chevron, baseada nos EUA, começaram a realocar equipes e reativar suas plataformas no Golfo do México após a ameaça de um furacão ter sido descartada. Ambas as empresas haviam suspendido operações e evacuado pessoal como medida de precaução no início de novembro, em resposta à previsão de formação de um furacão Rafael.
Operações de Evacuação e Precauções
A Shell iniciou as evacuações em 4 de novembro, retirando pessoal não essencial de ativos como Appomattox, Vito, Ursa, Mars, Auger e Enchilada/Salsa. Após monitorar o progresso da tempestade, a empresa interrompeu atividades adicionais em seus ativos offshore, incluindo o fechamento do campo Salsa em 8 de novembro. A Chevron adotou medidas similares, suspendendo temporariamente a produção e monitorando a tempestade.
Retorno às Operações
Com a melhoria das condições climáticas e a calmaria dos mares, ambas as empresas retomaram as operações. A Shell declarou em comunicado:
“Estamos iniciando o processo de realocação de pessoal para nossos ativos. Todas as nossas unidades móveis de perfuração estão retornando aos locais de operação para reiniciar as atividades, sempre priorizando a segurança do pessoal, do meio ambiente e dos ativos.”
A Chevron, que começou a redistribuir pessoal em 11 de novembro, reforçou seu compromisso com a segurança:
“Continuaremos monitorando de perto o sistema e garantindo a integridade de nossas instalações e a proteção ambiental.”
Impacto na Produção e Procedimentos de Segurança
De acordo com o Bureau of Safety and Environmental Enforcement (BSEE), as operações no Golfo do México foram significativamente impactadas. Em 9 de novembro, 41 plataformas de produção — 11,05% das 371 tripuladas na região — foram evacuadas. Além disso, cerca de 28,01% da produção diária de petróleo e 16,83% da de gás natural foram temporariamente suspensas.
O BSEE destacou que o fechamento de produção é um procedimento padrão para proteger o ambiente e evitar vazamentos durante condições adversas. Após o retorno das operações, o órgão estimou que em 11 de novembro os números haviam caído para 6,2% das plataformas evacuadas e 25,69% da produção de petróleo ainda inativa.
Perspectivas
As instalações offshore passam por inspeções rigorosas antes de retomarem a produção. O BSEE informou que plataformas sem danos retornam às operações rapidamente, enquanto instalações afetadas podem exigir maior tempo de recuperação.
O episódio reforça os desafios enfrentados pela indústria de petróleo e gás no Golfo do México, onde condições meteorológicas extremas são uma ameaça constante. A rápida resposta das empresas e a implementação de medidas de segurança demonstram a resiliência e a prioridade dada à integridade operacional e ambiental.
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