A Wilson Sons, a maior operadora portuária e de logística marítima do Brasil, anunciou uma redução de até 55% nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) nas operações de carga realizadas no Terminal de Contêineres de Santa Clara, localizado em Triunfo, no Rio Grande do Sul. Este avanço reflete o compromisso da empresa com práticas mais sustentáveis no setor de transporte e logística.
A conquista foi possível graças ao desenvolvimento de uma metodologia de cálculo específica baseada no Programa Brasileiro de Gases de Efeito Estufa, validada pela SGS, referência global em inspeção e certificação. A metodologia permitiu à Wilson Sons mensurar com precisão as emissões de GEE das operações do terminal e compará-las com alternativas rodoviárias.
Transporte fluvial como alternativa sustentável
O estudo realizado pela empresa destacou que o transporte fluvial utilizado entre os Terminais de Santa Clara e Rio Grande emite apenas 0,098 toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO₂e) por TEU (unidade de medida de contêiner padrão). Em contrapartida, o transporte rodoviário na mesma rota pode emitir até 0,196 toneladas de CO₂e por TEU — o dobro das emissões. Essa eficiência energética da hidrovia reforça seu papel como uma solução ambientalmente responsável para o transporte de cargas.
Desde o início das operações, a adoção do transporte fluvial já contribuiu para uma redução acumulada de mais de 32 mil toneladas de emissões de carbono, segundo Cleiton Lages, gerente de meio ambiente e segurança do Terminal de Contêineres do Rio Grande.
Reconhecimento ao setor portuário
Enquanto a Wilson Sons avança em práticas sustentáveis, outros terminais brasileiros também se destacam. No início deste mês, o Porto Itapoá, em Santa Catarina, foi reconhecido como o melhor porto do Brasil em experiência do cliente pelo oitavo ano consecutivo, consolidando a excelência operacional do setor portuário nacional.
Impacto no futuro do transporte brasileiro
A redução de emissões registrada pela Wilson Sons não apenas contribui para o cumprimento das metas climáticas globais, mas também posiciona o Brasil como líder em inovação logística sustentável. Com iniciativas como essa, o país demonstra que é possível aliar crescimento econômico à preservação ambiental.
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